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Instituto Cervantes ajudará no ensino de espanhol de militares

Ao todo, 15 membros das Forças Armadas terão aulas virtuais e presenciais do idioma

Brasil|Do R7

O Instituto Cervantes do Rio de Janeiro vai ajudar na formação e aperfeiçoamento de professores de língua estrangeira do Exército para que ensinem espanhol para os militares, segundo um acordo anunciado pela instituição e as Forças Armadas nesta terça-feira (19).

O projeto prevê que o Cervantes promova uma atualização metodológica, por meio de aulas virtuais e presenciais, com 15 militares professores de espanhol. O acordo de colaboração foi negociado hoje por ocasião da visita que o embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de la Cámara, fez à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, no Rio de Janeiro.

O embaixador elogiou a "otima iniciativa" e disse que o projeto demonstra que "Instituto Cervantes está adquirindo cada vez mais prestígio" no Brasil.

— O espanhol é avaliado como uma das principais línguas do mundo e como não podia ser de outro modo as Forças Armadas brasileiras estão empenhadas que seus oficiais falem e conheçam o espanhol.


Os docentes pertencem a diferentes unidades das Forças Armadas, como o Colégio Militar, a Escola de Preparação de Cadetes e o Centro de Estudos do Pessoal e a Escola de Comando e Estado-Maior. Os professores farão o curso de atualização de metodologia de ensino do espanhol criado pelo Instituto Cervantes, que tem 40 horas de duração. O objetivo futuro é repetir a iniciativa em outras regiões do Brasil e com outros corpos militares. 

No caso da Escola do Estado-Maior, o curso beneficiará mais de 400 pessoas, entre cerca de 350 estudantes e o restante de instrutores, explicou o comandante da instituição, general Walter Stoffel, para quem o projeto terá "um poder multiplicador fantástico" para a formação do Exército.


Stoffel afirmou que o ensino de um idioma estrangeiro é necessário "para a integração com forças e países amigos". O diretor do Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, Antonio Martínez, lembrou que o Brasil está cercado por sete nações de língua hispânica, o que torna indispensável o conhecimento do idioma para unidades que realizam a vigilância das fronteiras.

Fontes militares calculam que atualmente 40% dos alunos da escola pedem aulas de espanhol, número que se aproxima cada vez mais do inglês, que tem 50% das solicitações. A reunião na sede da Escola de Estado-Maior foi uma das principais atividades de uma visita de dois dias que o embaixador fez entre ontem e hoje no Rio de Janeiro.

O diplomata também se reuniu com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, e com representantes da Petrobras para chegar a uma "possível cooperação" no setor da construção naval.

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