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Itamaraty não apoiou conversas com a China por insumos, diz Covas

Diretor do Instituto Butantan voltou a culpar falas do governo federal por atrapalhar desenvolvimento da Coronavac no Brasil

Brasil|Gabriel Croquer, do R7


Covas contradisse Pazuello sobre interferência de Bolsonaro na compra da Coronavac
Covas contradisse Pazuello sobre interferência de Bolsonaro na compra da Coronavac Jefferson Rudy/Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado

O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27), à CPI da Covid, que o ministério de Relações Exteriores sob gestão do ex-ministro Ernesto Araújo não ofereceu apoio diplomático ou logístico nas conversas com a China para a obtenção de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). 

Araújo, que também foi chamado à CPI, foi demitido do cargo em março, após pressão do Congresso para a aceleração do processo de vacinação no Brasil. Em publicações nas redes sociais, o ex-ministro se defendeu das acusações de que sua gestão teria atrapalhado a compra de vacinas e as relações com a China para envio de insumos. 

Ele deu a informação em resposta ao senador Fabiano Contarato ( Rede-ES), um dos últimos senadores a falar na sessão desta quinta-feira (27). Antes, Covas também havia afirmado que declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fizeram o ministério da Saúde interromper negociações com o Butantan em 2020 para compra de 60 milhões de doses da Coronavac. 

Ainda de acordo com Covas, as falas de integrantes do governo federal prejudicaram o desenvolvimento do imunizante no país e, posteriormente, a entrega de remessas de insumos da China. 

Questionado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN) se o governo atuou para estimular a produção de vacinas no Brasil, Covas afirmou que "no caso do Butantan, especificamente no caso dessa vacina [Coronavac], não".

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