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Juiz: 'há indícios de que investigados integram organização criminosa'

Decisão resultou na prisão de casal suspeito de hackear celulares de autoridades brasileiras, como o ministro Sergio Moro

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Celular de Moro foi um dos invadidos
Celular de Moro foi um dos invadidos Celular de Moro foi um dos invadidos

O juiz da 10ª Vara Federal, Vallisney de Souza Oliveira, afirmou em decisão que há "fortes indícios" de que casal investigado de hackear celulares de autoridades integram uma organização criminosa. 

"Com efeito, há fortes indícios de que os investigados integram organização criminosa para a prática de crimes e se uniram para violar o sigilo telefônico de diversas autoridades públicas brasileiras via invasão do aplicativo Telegram", escreveu. 

Segundo a decisão, as prisões temporárias foram autorizadas para a colheita de provas e para evitar a comunicação com outros membros da possível organização criminosa. Também foram autorizadas a quebra do sigilo de contas de e-mail e de contas bancárias dos alvos da operação. 

Na terça-feira (23), as autoridades cumpriram quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão em São Paulo (SP), Araraquara (SP) e Ribeirão Preto (SP).

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Movimentações financeiras

As investigações da Justiça apontaram movimentações suspeitas em contas bancárias de Gustavo e Suelen, ambos presos na operação de terça. Gustavo movimentou R$ 424 mil em uma conta entre os dias 18 de abril de 2018 a e 29 de junho do mesmo ano. No entanto, a renda mensal de Gustavo era de R$ 2.866 segundo os registros bancários. 

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Já Suellen movimentou cerca de R$ 203 mil entre os dias 7 de março de 2019 e 29 de maio de 2019. A renda mensal dela era de R$ 2.192. 

Por causa da incompatibilidade dos recursos, este dinheiro foi rastreado para investigações. 

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