“Denúncias de má-conduta policial são sempre apuradas e, quando cabe à Justiça Militar julgar tais procedimentos, depois de denunciados pelo Ministério Público, a resposta é imediata, sempre pensando em atender os interesses da sociedade e o respeito à lei”, disse o juiz Clovis Santinon, eleito como presidente do TJM-SP para o biênio 2020/2021. E acrescentou: “O objetivo da Justiça Militar é sempre atingir o interesse público, garantindo a disciplina na PM. O Tribunal de Justiça Militar não tolera desvios de conduta. O bom policial, que é maioria na corporação, respeita as leis e as determinações e sabe que a população espera dele atitudes corretas, que são obrigações de qualquer servidor público”. Em 2019, o Tribunal de Justiça Militar julgou 2.300 casos e 15 PMs perderam a patente. Desde 2006, Santinon integra a Justiça Militar, quando era coronel da Polícia Militar e foi designado para a função. Na Corte Militar, ele exerceu o cargo de corregedor-geral entre 2008 e 2009 e foi presidente do Tribunal entre os anos de 2010 e 2011. O magistrado Paulo Adib Casseb assume a vice-presidência e Avivaldi Nogueira Junior, a Corregedoria-Geral. O juiz Fernando Pereira é o novo diretor da Escola Judiciária Militar. Entre as autoridades presentes, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Francisco Pinheiro Franco, o comandante-geral da PM, coronel Marcelo Salles, o secretário da Segurança Pública do Estado, general Camilo Campos, e o Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, além do novo ouvidor das Polícias, Elizeu Soares Lopes. A gerente de Relações Institucionais da Record TV, Karina Lajusticia esteve presente na cerimônia.