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Maia cita Ágatha e defende análise de item polêmico do pacote de Moro

Criança, de oito anos, foi baleada com um tiro, no Complexo do Alemão. Presidente da Câmara defende análise criteriosa sobre excludente de ilicitude

Brasil|Plínio Aguiar, do R7

Maia cita Ágatha e diz que 'qualquer pai e mãe sabe o tamanho da dor'
Maia cita Ágatha e diz que 'qualquer pai e mãe sabe o tamanho da dor'

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), lamentou a morte de Ágatha Félix, menina de oito anos morta por um tiro nas costas quando estava numa Kombi na Fazendinha, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. No Twitter, Maia disse que qualquer pai e mãe sabe o “tamanho dessa dor” e defendeu análise criteriosa sobre excludente de ilicitude.

“Qualquer pai e mãe consegue se imaginar no lugar da família da Ágatha e sabe o tamanho dessa dor. Expresso minha solidariedade aos familiares sabendo que não há palavra que diminua tamanho sofrimento”, escreveu Maia, na tarde deste domingo (22).

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A pequena estava dentro de uma Kombi em que viajava na Fazendinha quando foi atingida por um tiro nas costas. Ágatha foi encaminhada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada deste sábado (21). “Mataram uma garota inteligente, estudiosa, de futuro. Como está a família, os colegas do colégio?” disse o avô da criança. O corpo foi sepultado neste domingo (22).


Maia aproveitou o momento e defendeu nova análise sobre excludente de ilicitude. “É por isso que defendo uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude que está em discussão no Parlamento”, disse. O termo que o presidente da Câmara se referiu significa a possibilidade de uma pessoa praticar uma ilicitude sem que se considere uma atividade criminosa.

A temática está envolvida no projeto anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O programa recebeu diversas críticas - entre elas, a possibilidade de isentar um policial que causar morte - e Moro rebateu dizendo que “não existe nenhuma licença para matar”.


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Em meio a protestos de moradores do Complexo do Alemão e à crescente pressão nas redes sociais, o Governo do Estado do Rio de Janeiro emitiu uma nota de pesar. “O Governo lamenta profundamente a morte da menina Ágatha, assim como a de todas as vítimas inocentes durante ações policiais”, diz o comunicado.


De acordo com a administração, criminosos fizeram ataques simultâneos em diversas localidades do Alemão na noite de sexta-feira, o que teria feito os policiais da UPP Fazendinha revidarem. A versão, no entanto, é contestada pela família da menina, que negou ter havido confronto e relatou que policiais atiraram contra uma motocicleta que passava na hora, atingindo Ágatha dentro da Kombi em que viajava.

Confira: Moro reafirma que 'não há licença para matar' em projeto anticrime

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), por sua vez, manteve silêncio sobre o caso, mas twittou duas vezes – uma parabenizando o município de São Gonçalo pelo aniversário de 129 anos e outra sobre o Dia Mundial Sem Carro.

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