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Manchas de óleo chegam a Salvador e mais sete cidades na Bahia

Além de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra estão na lista. Nordeste sofre desde setembro

Brasil|Do R7

Manchas de óleo chegam a Salvador e mais sete cidades na Bahia
Manchas de óleo chegam a Salvador e mais sete cidades na Bahia

O número de cidades atingidas pelas manchas de óleo subiu para oito na Bahia. A marca foi alcançada depois dos agentes químicos chegarem à praia de Piatã, em Salvador. A informação foi confirmada pelo Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), órgão ligado ao governo do estado. O litoral nordestino sofre com as manchas desde de setembro.

Leia também: Marinha notifica 30 navios de 10 países após triagem sobre manchas

A Limpurb, empresa de limpeza pública da cidade, também observou manchas na Praia do Flamengo e Jardim dos Namorados, essa última localizada no bairro da Pituba.

A Limpurb informa também que disponibilizou uma equipe de 75 agentes para realizar a limpeza dessas áreas. Eles estão trabalhando em regime de plantão de 24 horas para realizar o monitoramento de toda a orla da capital.


Além de Salvador, os locais atingidos são: Lauro de Freitas, Camaçari, Mata de São João, Entre Rios, Esplanada, Conde e Jandaíra. No total, são oito cidades e 16 praias.

Confira a lista de cidades e praias afetadas:


Salvador

Piatã;


Praia do Flamengo; 

Jardim dos Namorados;

Lauro de Freitas:

Vilas do Atlântico;

Camaçari:

Arembepe;

Guarajuba;

Itacimirim;

Jauá;

Mata de São João:

Praia do Forte;

Entre Rios:

Subaúma;

Porto de Sauípe;

Costa do Sauípe;

Esplanada:

Baixio;

Conde:

Barra da Siribinha;

Sítio do Conde;

Jandaíra:

Mangue Seco;

Origem do problema

O óleo achado no Nordeste é proveniente de bacia petrolífera da Venezuela, aponta laudo divulgado nesta quinta-feira (10), pela UFBA (Universidade Federal da Bahia). Anteriormente, análises da Marinha e da Petrobras já haviam indicado que o poluente tinha origem no país vizinho. O governo Nicolás Maduro, porém, nega que o petróleo seja do país vizinho.

Conforme a diretora do Instituto de Geociências da universidade, Olívia Oliveira, a análise de amostras recolhidas no litoral da Bahia e de Sergipe, apresentou a presença de carbono e de biomarcadores e que têm semelhança com um dos tipos de petróleo produzido na Venezuela.

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