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Mourão: ações do Conselho da Amazônia começam a dar resultado

Vice-presidente diz que o governo não tem a intenção de esconder os problemas ambientais, só não aceita ser alvo de campanha difamatória

Brasil|Daniel Trevor, da Record TV em Brasília

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Durante participação no 2º Encontro Ibero-Americano da Agenda 2030 do Poder Judiciário, nesta segunda-feira (10), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que as ações do Conselho da Amazônia, órgão comandado por ele, já começam a dar resultado.

"Os dados do sistema Deter do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontam para uma redução do desmatamento em julho deste ano, quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Os números ainda são preliminares e insuficientes, mas sinalizam para uma importante reversão de tendência fruto da ampliação das ações de comando e controle”, comentou.

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O vice, que em outras ocasiões colocou em dúvida os monitoramentos que atestavam altas no desmatamento e nas queimadas admitiu que o Brasil tem problemas ambientais reais. "Não negamos e nem escondemos informação sobre a gravidade da situação, mas também não aceitamos narrativas simplistas e enviesadas."


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Segundo Mourão, “os crimes ambientais deixam nosso país vulnerável a campanhas difamatórias, abrindo caminho para que interesses protecionistas levantem barreiras comerciais injustificáveis contra as exportações do agro negócio".


O presidente do Conselho da Amazônia disse também que o governo federal busca formas de financiamento internacional para pôr em prática a preservação da região, e acrescentou que foram retomadas as negociações para reativação do fundo amazônico.

"Amanhã [terça-feira, 11] terei o prazer de participar da reunião dos chefes de estado dos países amazônicos. No qual serão discutidos os avanços das políticas ambientais de nossos governos e na cooperação do desenvolvimento sustentável desse bioma que compartilhamos.”


Protecionismo

De acordo com ele, a crise criada por causa da pandemia de covid-19 também pode servir de desculpa para a criação de novas barreiras protecionistas.

"Trabalhamos para que o país supere a atual crise sanitária e retome a trajetória de recuperação da economia apresentado também resultados efetivos em matéria de preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. A sustentabilidade tornou-se elemento indissociável à agenda de desenvolvimento nacional.” 

Mourão também lamentou a marca de 100 mil mortos por causa da covid-19, superada sábado (8). "São perdas irreparáveis que colocam toda a nação em luto.”

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