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Operação em Minas apura desvio de verbas em obras rodoviárias 

Agentes da PF cumprem 25 mandados em Uberlândia; servidor público será afastado e três empresas ficam proibidas de fechar contratos públicos

Brasil|Do R7

Investigados terão R$ 50 milhões bloqueados
Investigados terão R$ 50 milhões bloqueados

A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (15) uma operação para buscar novas provas de irregularidades na aplicação de recursos públicos do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) na região de Uberlândia, em Minas Gerais.

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Os 25 agentes envolvidos cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade. A operação também tem como ações programadas o afastamento de um servidor público, o veto a novos contratos públicos de três empresas envolvidas no esquema e o bloqueio de R$ 50 milhões dos investigados.

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A Operação Zigzag 2 é feita em parceira com a CGU (Controladoria-Geral da União) e o MPF (Ministério Público Federal).


A CGU, por meio da Ouio com a 1ª fase da Operação Rota BR 090, que teve como alvos servidores públicos e empresas na região de Oliveira (MG). O avanço das apurações mostrou que a supervisora dos contratos do Dnit participava do esquema delituoso, o que levou à segunda fase da BR 090. Também foi constatado que duas das empresas investigadas estavam agindo junto a servidores nas regiões de Prata (MG) e Teófilo Otoni (MG), o que culminou na deflagração da 3ª fase, denominada Operação Zigzag, em março de 2020.

A Zigzag 2 é a ampliação das investigações sobre as obras executadas por construtoras envolvidas no esquema, que chegava também a contratos em Uberlândia.

Os contratos, objetos das quatro fases da investigação, referem-se a obras rodoviárias do DNIT-MG e perfazem um total de mais de R$ 1,1 bilhão, sendo estimado um prejuízo de mais de R$ 500 milhões para os cofres públicos. Nas quatro fases já deflagradas, incluindo a de hoje, foram afastados 12 servidores, sendo quatro ex-superintendentes.

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