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PF prende 20 em ação de combate ao contrabando de ouro brasileiro

Ação conjunta com a Receita Federal foi realizada em quatro estados para desarticular quadrilha de comércio ilegal de ouro extraído no Brasil

Brasil|Márcio Neves, do R7

Operação foi batizada de "ouro perdido" em função da extração ilegal do metal
Operação foi batizada de "ouro perdido" em função da extração ilegal do metal Operação foi batizada de "ouro perdido" em função da extração ilegal do metal

Uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal deflagrada nesta última terça-feira (18) prendeu ao menos 20 pessoas em cidades do Pará, Amapá, Góias e São Paulo, que integravam uma organização criminosa que contrabandeava, sonegava e lavava dinheiro de atividades ilegais de extração de ouro.

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Segundo a Receita Federal, ao menos 20 empresas atuavam nas atividades de compra e venda de ouro sem autorização do Banco Central e sem prestar as declarações necessárias para comercializar o mineral e recolher os impostos.

O esquema auxiliava na lavagem de dinheiro, já que no processo de compra e venda do ouro, parte dele era transformado em jóias fabricadas com o metal precioso que eram revendidos em grandes capitais e utilizadas para "tornar legal" dinheiro obtido de forma ílicita como o tráfico de drogas e até mesmo corrupção.

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"Diversos estabelecimentos comerciais no Oiapoque/AP seriam destinos de ouro extraído clandestinamente da região fronteiriça entre Brasil, Guiana Francesa e Suriname", afirmou a PF em nota.

Além das apreensões e prisões, a Justiça Federal ainda determinou o bloqueio de R$ 146 milhões e a suspensão e proibição das atividades comerciais e financeiras de todas as pessoas investigadas na operação.

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Em uma análise de dados feita pela Receita Federal apontou ainda que a maior parte das empresas e sócios não possuíam um lastro financeiro compatível com o negócio, o que despertou suspeitas.

"Além disso, projeções da RFB apontam a falta de recolhimento de tributos federais no valor aproximado de R$ 55 milhões, desconsiderando-se multa e juros", afirmou a Receita em nota.

Segundo a PF, grande parte do ouro comercializado vinha de garimpos ilegais e os investigados podem responder por crimes de lavagem ou ocultação de dinheiro, , receptação, crimes financeiros, associação criminosa e até mesmo usurpação de matéria prima da união, pela extração ilegal do metal.

Agentes apreenderam dinheiro e ouro com os investigados
Agentes apreenderam dinheiro e ouro com os investigados Agentes apreenderam dinheiro e ouro com os investigados

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