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Precisamos sair da crise sem sair da Constituição, diz ministro Fachin

Ministro participou de live sobre educação organizada pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados e transmitido pelo R7

Brasil|Do R7

Fachin defendeu educação e respeito à Constituição como caminhos contra a crise
Fachin defendeu educação e respeito à Constituição como caminhos contra a crise

Em uma live do IEJA (Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados) sobre o impacto da covid-19 na educação no país, transmitido pelo R7 nesta sexta-feira (15), o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que o país "precisa sair da crise sem sair da Constituição".

"A educação é um dos principais caminhos para sairmos da crise econômica ou sanitária, mas o mais importante é que isso seja feito sem sair da Constituição e sem sair do estado democrático de direito", afirmou Fachin.

O ministro do STF destacou ainda que é importante neste cenário valorizar a educação como caminho para enfrentar a atual crise que passamos devido à pandemia da covid-19, e que este também é um momento importante de "respeito ao conhecimento científico".

Fachin afirmou ainda que mesmo a educação e o ato de educar também têm desafios que exigem "saber e ousadia" para desenvolver um projeto educacional que "dê orgulho ao país e à sociedade".


O ministro lembrou que dentre estes desafios está o de educadores e de toda a sociedade trabalhar para "diminuir as desigualdades sociais e contribuir para o acesso à educação no seu sentido mais amplo" e lembrou que o país tem uma dívida enorme com o setor.

A transmissão mediada por Fabiane Oliveira, presidente do IEJA e ex-secretária geral do STF, também contou com a participação de Elizabeth Guedes, presidente da Anup (Associação Nacional das Universidades Particulares), que trabalha em prol da educação no Brasil, intermediando a relação entre o poder público e as instituições de ensino superior.

Elizabeth, inclusive, concordou com as palavras do ministro do Supremo e frisou que o momento é importante para que a política educacional do país seja principalmente uma política de Estado e não de governo e que a "educação tem que estar na frente ensinando essa nova sociedade" que deve surgir no pós pandemia da covid-19.

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