Projeto prevê que presos paguem por tornozeleira eletrônica no PR
Segundo texto, apenas detentos com condição financeira arcariam com custos
Brasil|Fernando Mellis, do R7

Um projeto de lei que repassa ao preso os custos do monitoramento eletrônico foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná na terça-feira (24). A matéria recebeu 42 votos favoráveis, três contrários e houve uma abstenção.
Os autores do projeto, deputados Marcio Pacheco (PPL) e Gilberto Ribeiro (PRB), querem que detentos que tiveram deferidas medidas cautelares contra si e que tenham condições financeiras arquem com os custos de tornozeleiras, braceletes ou chips subcutâneos.
O Estado pagaria somente pelo monitoramento daqueles presos que não tiverem condições.
O Paraná gasta aproximadamente R$ 960 mil por mês com o monitoramento eletrônico de 3.200 pessoas.
O objetivo é aumentar o número de presos monitorados eletronicamente, chegando a 6.000. A justificativa é que a medida é muito mais barata, uma vez que um detento encarcerado custa, em média, R$ 3.270 por mês: dez vezes mais do que uma tornozeleira.