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Reforma administrativa só afetará novos servidores, diz secretário

Estudo do Banco Mundial considera necessária a melhoria da gestão de recursos humanos para o crescimento da produtividade no setor público 

Brasil|Reuters com Agência Brasil

Atuais servidores não perdem direitos, diz Uebel
Atuais servidores não perdem direitos, diz Uebel

O governo deverá concluir a proposta de reforma administrativa ainda neste mês, afirmou nesta quarta-feira (9) o secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, destacando que a ideia é mudar regras somente para os novos servidores.

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"É importante deixar claro que a proposta mantém todos os direitos adquiridos dos atuais servidores. A gente quer fazer regras que valerão para os novos servidores, para você criar um modelo novo e aí sim fazer essa migração", disse.

Estudo


Mudanças na gestão de recursos humanos no serviço público podem melhorar o planejamento estratégico da força de trabalho, ampliar a produtividade e identificar os servidores com melhor desempenho. Esta é a conclusão do levantamento Gestão de Pessoas e Folha de Pagamentos no Setor Público Brasileiro, elaborado pelo Banco Mundial e divulgado nesta quarta-feira (9).

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Segundo o relatório, as reformas administrativas podem trazer ganhos fiscais significativos tanto no governo federal quanto nos estaduais. Para isso, o estudo considera necessária a melhoria da gestão de recursos humanos para o crescimento da produtividade. 

“Estima-se que, reduzindo todos os salários iniciais a, no máximo, R$ 5.000,006 e aumentando o tempo necessário para chegar ao fim da carreira, seria possível obter uma economia acumulada, até 2030, de R$ 104 bilhões. Como alternativa, reduzir os atuais salários iniciais em 10% geraria uma economia acumulada de R$ 26,35 bilhões. Tal conjunto de políticas afetaria apenas novos servidores”, mostra o levantamento.

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