Reforma trabalhista será analisada simultaneamente por duas comissões no Senado
Expectativa do governo é de que o texto seja votado nas comissões até o início de junho
Brasil|Do R7
![Ao chegar em cada um dos colegiados, caberá aos presidentes de cada comissão nomear os relatores da proposta](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/AXDMUQ43DVPI7ELCNV5ZI6C4W4.jpg?auth=bdd5003395b756fcfb309068879dda11814d2f5610336cb2e811000269e7e8d8&width=799&height=531)
O projeto de lei da reforma trabalhista, aprovado pela Câmara na semana passada, chegou ao Senado nesta terça-feira, 2. Em reunião de líderes, no início da tarde, os parlamentares decidiram que a proposta irá tramitar simultaneamente na CAS (Comissão de Assuntos Sociais), presidida pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) e CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), cujo presidente é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
A expectativa dos governistas é de que o texto seja apreciado nas comissões até o início de junho.
Ao chegar nos colegiados, caberá aos presidentes de cada comissão nomear os relatores da proposta. Pelo regimento da Casa, a reforma trabalhista teria a obrigação de tramitar apenas na CAS, mas também poderia ser analisada por outras duas comissões.
Os governistas tentam evitar, contudo, que o texto passe pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), presidida por Edison Lobão (PMDB-MA),.
Na ausência do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que realiza exames médicos em São Paulo, o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), comandou o encontro com os líderes para anunciar a tramitação da proposta.
A líder do PT, Gleisi Hoffmann (PR), pediu para que o texto também passasse pela CDH (Comissão de Direitos Humanos), presidida pela petista Regina Sousa (PI), porém Cássio rejeitou a solicitação "Nem tão rápido, nem tão lento", justificou. A parlamentar afirmou que vai fazer um apelo no plenário.