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Senado chama embaixador de Angola para explicar deportações

Governo brasileiro quer esclarecimentos sobre a deportação ilegal de missionários da Igreja Universal

Brasil|Do R7

Missionários da Igreja Universal foram deportados de forma ilegal
Missionários da Igreja Universal foram deportados de forma ilegal

O embaixador de Angola no Brasil, Florêncio Mariano da Conceição e Almeida, foi chamado a prestar esclarecimentos na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O pedido foi feito pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

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Angola anunciou a deportação de 34 cidadãos brasileiros. O governo do país africano também determinou o fechamento de templos da igreja no país sem explicar os motivos.

De acordo com o requerimento do Senado, "alguns especialistas consideraram a ação angolana uma ofensa aos direitos humanos e alertam para a necessidade do Itamaraty intervir no caso para reparar a 'arbitrariedade' de Luanda e evitar que novas ações do tipo ocorram."

Ainda, segundo o texto, "na justiça angolana — depois de iniciadas as divergências entre


as partes, agravadas com a tomada pela força de templos em todo o país — tramitam vários processos judiciais relacionados à IURD-Angola. Uma Comissão de Reforma de pastores angolanos foi legitimada pelo Estado angolano, tendo a nova direção da IURD, encabeçada pelo bispo Valente Bezerrra , sido eleita em assembleia-geral em 13 de fevereiro."

Na quarta-feira (12), um grupo de nove missionários chegou a São Paulo e foi recebido pelo Bispo Edir Macedo, o Bispo Renato Cardoso, por Cristiane Cardoso e o Bispo Eduardo Bravo. Na sexta-feira (14), um segundo grupo também chegou ao Brasil.


A deportação dos pastores da Universal é uma tentativa clara de tirar a igreja do território angolano. Um grupo dissidente da instituição tenta se apropriar de maneira ilegal do patrimônio construído durante anos. Este grupo é formado por ex-bispos e ex-pastores que foram expulsos da igreja por atos criminosos e imorais.

No momento, acontecem ações judiciais no país e representantes da igreja protocolaram uma carta-denúncia no escritório das Nações Unidas em Angola.

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