Acompanhe o JR Entrevista com o delegado da PF Valdecy Urquiza
Urquiza é diretor de cooperação internacional da Polícia Federal e vice-presidente das américas na Interpol
Brasília|Do R7, em Brasília
O convidado do JR Entrevista que vai ao ar às 19h45 desta quinta-feira (16) é o diretor de cooperação internacional da Polícia Federal e vice-presidente das américas na Interpol, o
delegado Valdecy Urquiza. À jornalista Renata Varandas ele disse que a candidatura brasileira ao posto de secretário-geral da Interpol, é inédita. "Em 100 anos de existência da organização, somente cinco países, sendo quatro da Europa e um da América do Norte, estiveram à frente dessa posição. Uma posição tradicionalmente ocupada pelo mesmo bloco de países”, contabilizou. “E o que nós pretendemos é demonstrar que há sim em outras regiões do globo pessoas com conhecimento técnico em condições de ocupar uma posição tão relevante", acrescentou.
Urquiza explica que a Interpol é um organismo internacional que surgiu pela vontade dos países – em 1923 – de cooperar em segurança pública. “Então, as polícias de todo o mundo são a base da organização. Ela não existe de forma independente", esclareceu.
Segundo o delegado, no caso do Brasil, coube à Polícia Federal atuar como representante da organização no Brasil. “E hoje a Polícia Federal mantém um escritório central nacional da Interpol onde policiais federais atuam nas atividades relacionadas à Interpol. E esse é mais ou menos o modelo que ocorre em todo o mundo", afirmou.
"Hoje você precisa da adoção de diversos instrumentos distintos de cooperação internacional. Falamos muito de Interpol, mas ele é um de vários instrumentos. Então a Polícia Federal, por exemplo, possui representações em vários países. Com a presença física de policiais federais que atuam defendendo os interesses de investigações do Brasil".
Lista de Difusão Vermelha da Interpol
Urquiza explica que a difusão vermelha consiste em um banco de dados que pertence à Interpol. “E essa lista contém dados de pessoas que são procuradas pelo cometimento de crimes em um dos 195 países membros. Então, o primeiro requisito é que a pessoa tenha contra si uma ordem de prisão emitida por um juiz competente num dos países membros", explicou.
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"São 19 bancos de dados hoje operados pela Interpol. A organização nasceu da sua necessidade de compartilhar informações de foragidos internacionais. Mas o crime evoluiu, as polícias evoluíram, e outros bancos de dados foram sendo desenvolvidos. Então, por exemplo, um dos bancos que é muito utilizado pelas polícias de todo o mundo - especialmente pela Polícia Federal – é a difusão amarela. Que tem por objetivo localizar pessoas desaparecidas".
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