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R7 Brasília

André Figueiredo ao JR Entrevista: 'É importante assumir compromissos e cumpri-los'; acompanhe

Líder do maior bloco da Câmara dos Deputados comenta articulação política entre os poderes Executivo e Legislativo

Brasília|Do R7, em Brasília

O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) é o convidado do JR Entrevista desta quarta-feira (2), que começa às 19h30 (acompanhe no vídeo acima). Líder do partido, ele também ocupa a liderança do chamado blocão, o maior bloco da Câmara, formado por nove partidos: PDT, União Brasil, Progressistas, Federação, PSDB-Cidadania, PSB, Avante, Solidariedade e Patriota.

Para André Figueiredo, para que haja articulação política entre os poderes Executivo e Legislativo, é importante que os compromissos assumidos sejam cumpridos. "Depende muito da característica de quem assume esse compromisso. Alguns o fazem por uma fé sabendo que não vão conseguir honrar. Outros buscam até mesmo honrar, mas não conseguem por falta de recursos, sejam financeiros, sejam tecnológicos, seja de vontade política de quem está acima dele", pondera.

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"Para qualquer homem público, homem e mulher, que está na vida pública, é muito importante assumir compromissos e cumpri-los", acrescenta.


O parlamentar disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado Arthur Lira (PP-AL) são respeitados porque, segundo ele, só assumem compromissos que possam efetivamente ser cumpridos.


"Agora, existem equipes, existem profissionais de todo o estirpe. Alguns cumprem, outros não cumprem. Esses que não cumprem geralmente caem no descaso, digamos assim, na descrença daqueles que já foram interlocutores com eles", acrescenta.

André Figueiredo afirma que o bloco do qual faz parte tem como uma das características a heterogeneidade. "Nós não convergimos ideologicamente, você não pode dizer em nenhum momento que PDT e PSB, por exemplo, têm um posicionamento parecido ideologicamente com União Brasil e com Progressistas. Mas o que é que nos une? O que nos une é a defesa da democracia, a defesa de um parlamento forte, a defesa de uma governabilidade, para que o Legislativo cumpra seu papel, aprovar leis importantes para o país, mas ao mesmo tempo, possa fazer com que o governo federal reduza desigualdades", afirma.



Segundo o deputado, a relação entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados não foi boa no primeiro semestre deste ano.

"Esse relacionamento foi muito ruim. Por mais esforços que o presidente de Arthur Lira tenha feito, para que nós pudéssemos, evidentemente, dialogar com o governo, e o parlamento fez sua parte, votou já no ano passado, antes mesmo do atual governo tomar posse, a PEC da transição, que era um alicerce para toda a política econômica do atual governo", disse o parlamentar.

"Então o que nós esperamos, é que agora no segundo semestre, com o presidente Lula efetivamente entrando, digamos assim, em ação, para que a gente possa fortificar, fortalecer esse diálogo entre Executivo e Legislativo."

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