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CNC defende passaporte da vacina para a retomada do turismo

Setor espera contratar mais de 478 mil trabalhadores em três meses. Retomada vai ser discutida na Câmara hoje (13)

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Para a alta temporada, expectativa do setor é contratar 81,7 mil trabalhadores formais
Para a alta temporada, expectativa do setor é contratar 81,7 mil trabalhadores formais Para a alta temporada, expectativa do setor é contratar 81,7 mil trabalhadores formais

Com a manutenção dos protocolos sanitários e a adoção do passaporte da vacina, a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) espera que o setor do turismo comece a recuperar os prejuízos causados pela pandemia de Covid-19 ainda neste ano. A expectativa é contratar 478,1 mil trabalhadores formais somente entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Desse total, 81,7 mil cobrirão a demanda da alta temporada, com vagas temporárias, segundo dados da instituição.

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A retomada do turismo e as medidas de biossegurança que envolvem as empresas do setor, inclusive, estarão em pauta nesta segunda-feira (13) na CDR (Comissão de Desenvolvimento Regional) da Câmara dos Deputados.

Apesar de ser a favor da exigência do certificado de dupla vacinação ou da imunização única para estrangeiros entrarem no Brasil, a CNC se posiciona com ressalva em relação à cobrança do comprovante em bares, restaurantes e hotéis.

“Estamos para atingir a imunização completa em muitos estados e municípios. Portanto, acreditamos ser melhor opção a adoção de medidas como medição de temperatura, uso de máscara quando não estiverem sentados, luvas para self-service, EPIs [equipamentos de proteção individual] para os colaboradores e suspensão dos comprovantes após a localidade atingir a totalidade da vacinação da comunidade local”, destacou Alexandre Sampaio, diretor do Cetur (Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade) da CNC e presidente da FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação).

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Para o próximo ano, a expectativa da CNC é que o Congresso Nacional olhe as pautas do turismo com atenção. Uma delas é a redução a zero, pelo prazo de 12 meses, das alíquotas de tributos federais, o que daria fôlego às empresas para se manterem e gerarem emprego e renda, segundo Alexandre Sampaio. 

“Para 2022, esperamos que o bom senso prevaleça e que seja aprovada a proposta de revisão da Lei Geral do Turismo, peça-chave para a retomada do nosso setor”, destacou. 

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Prejuízo

De acordo com dados do Ministério do Turismo, a cada ano o Brasil recebe 6,6 milhões de turistas. Mas os gastos dos estrangeiros caíram de US$ 5,99 bilhões para US$ 3,04 bilhões entre 2019 e 2020 — uma baixa correspondente a 49,2%.

As perdas do setor somaram, entre março de 2020 e janeiro de 2021, um total de US$ 243 bilhões. A ocupação dos hotéis também refletiu os impactos da pandemia, caindo 37,5% entre 2019 e 2020.

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Turismo regional

Nesta segunda-feira, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) e o Fornatur (Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo) firmaram uma parceria para fomentar o turismo regional.

Com base no acordo assinado pelas duas entidades, foi criado o Programa Voar de Novo, que também visa ressaltar a importância das companhias aéreas para uma retomada segura das viagens domésticas com a observação, durante as operações aeroportuárias, dos protocolos sanitários já estabelecidos.

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