A coleta seletiva do Distrito Federal recolheu 53 mil toneladas de lixo em 2023. O número representa um aumento de 28% em relação a 2022, quando foram recolhidos 41,5 mil toneladas de resíduos secos. Os dados são do Relatório Anual de Atividades do SLU (Serviço de Limpeza Urbana). Segundo o órgão, o sucesso se deve ao engajamento da população. O SLU alerta que uma parcela significativa da população ainda descarta materiais recicláveis junto com lixo orgânico. O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, afirma que as cooperativas de catadores recebem esse material, que passa por triagem e é comercializado como fonte de renda para a categoria. “Qualquer resíduo orgânico que for misturado com os recicláveis pode contaminar o restante, inviabilizando seu aproveitamento ou fazendo cair seu valor de venda”, afirma. Atualmente, o DF conta com 42 contratos com organizações de catadores, 22 de coleta seletiva e 20 de separação dos materiais. Vieira diz que o descarte correto é essencial para preservar o meio ambiente, gerar renda aos catadores e aumentar o tempo de vida útil do aterro sanitário. O primeiro passo para a coleta seletiva correta é diferenciar os reíduos pela cor dos sacos. O verde ou azul deve ser usado para materiais recicláveis, como papel, papelão, plástico, isopor e metal. Sacos pretos ou cinzas são preferíveis para material orgânico e rejeitos, como restos de comida, borra de café, fralda descartável, papeis gordurosos e lixos de banheiro. Dia e horário corretos da coleta seletiva podem ser consultados no site ou pelo aplicativo do SLU (veja aqui). Alguns cuidados importantes são: • retirar o excesso de alimentos e líquidos das embalagens;• embalar vidros em jornais, caixas ou garrafas pet para evitar acidentes;• entregar pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos em pontos de coletas no comércio;• entregar medicamentos vencidos e seringas em farmácias ou postos de saúde; e• usar sacos resistentes e bem fechados.