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CPI dos atos extremistas quer que STF compartilhe dados sobre invasão em Brasília

O requerimento será votado na sessão do colegiado na Câmara Legislativa do DF nesta quinta-feira (16)

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília, e Giovana Cardoso, do R7, em Brasília


Invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023
Invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023

A CPI que investiga os atos extremistas na Câmara Legislativa do Distrito Federal quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) compartilhe os dados sobre os atos extremistas em 8 de janeiro. A comissão vai votar no requerimento para enviar o pedido nesta quinta-feira (16).

De acordo com o texto, os processos “podem conter informações relevantes e úteis para a investigação”. “Esses documentos podem trazer à tona evidências importantes que complementem a investigação da CPI”, afirma o pedido de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto (PL).

A CPI investiga a invasão e depredação dos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, além da tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, em 12 de dezembro do ano passado. 

Os parlamentares querem ter acesso aos inquéritos 4917, 4918 e 4919, que investigam as deputadas federais Clarissa Tércio (Progressistas), Sílvia Waiãpi (PL) e o deputado André Fernandes (PL). De acordo com o STF, Fernandes brandou a participação dos extremistas nos protestos e as duas parlamentares elogiaram a atuação dos manifestantes.

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Consta na lista dos requerimentos, ainda, os inquéritos 4920, que apura os financiadores do 8 de janeiro, o 4921, que investiga os mentores da ação, e o 4922, voltado para apurar a conduta e a responsabilidade dos manifestantes que não foram presos em flagrante após os ataques às sedes dos Três Poderes.

O último inquérito que consta no grupo é o 4923, que investiga a responsabilidade de autoridades nos atos. Entre os investigados neste inquérito está o ex-ministro e o ex-secretário de Segurança Anderson Torres, suspeito de omissão em relação à invasão em Brasília. 

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CPI

Na última segunda-feira (13), os parlamentares remarcaram o depoimento de Torres para o dia 23 de março. A comissão pretendia ouvir o ex-secretário nesta quinta-feira (16), porém ele vai prestar depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante a sessão do último dia 9, a ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Marília Ferreira Alencar disse que a vinda dos extremistas para Brasília foi vista pelas forças de segurança na véspera das manifestações de 8 de janeiro.

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Atos de vandalismo

Em 8 de janeiro apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e destruíram o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Com vidraças, obras de arte, cômodos e móveis quebrados, o prejuízo causado foi de ao menos R$ 21 milhões.

Após o episódio, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado do cargo por suspeita de omissão. No último dia 10, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao STF uma manifestação que pede a suspensão da decisão sobre o afastamento de Ibaneis.

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