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R7 Brasília

Crivella pede para ser cadastrado na lista de visitantes de Rivaldo Barbosa

Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, está preso por suspeita de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window


O deputado federal pelo Rio de Janeiro Marcelo Crivella (Republicanos) pediu para ser cadastrado na lista de visitantes de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado, preso por suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco. O pedido foi encaminhado pelo secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, ao Supremo Tribunal Federal.


No ofício, Garcia afirma que é permitido o cadastro de um amigo por preso. Entretanto, segundo Garcia, “o preso já tem um amigo devidamente cadastrado na Penitenciária Federal em Brasília, restando prejudicado, por força do normativo vigente, o atendimento do pedido”.

“Não obstante as normas acima mencionadas, sob o ponto de vista estritamente da segurança e relacionado à rotina prisional, a solicitação, em caráter excepcional, poderia ser atendida. Diante da particularidade do caso, que envolve investigação de crime de repercussão nacional e por versar sobre solicitação oriunda de representante da Câmara dos Deputados, submeto, com a devida vênia, à apreciação de Vossa Excelência visando proferir despacho/decisão quanto à possibilidade de realização da visita”, afirmou Garcia.

A Polícia Federal afirma que Rivaldo tentou obstruir as investigações e “foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato [assassinato de Marielle], ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”.

A denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) entregue ao STF diz que o ex-chefe da Polícia Civil do RJ “concorreu para as infrações, empregando a autoridade do cargo de chefia que então ocupava na estrutura da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, para oferecer a garantia necessária aos autores intelectuais do crime de que todos permaneceriam impunes”.

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