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Deputados empossados prometem oposição 'firme e inteligente' a Lula

Cerimônia de posse dos parlamentares eleitos no ano passado ocorreu nesta quarta-feira (1º) no plenário da Casa

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Movimentação na Câmara dos Deputados durante a posse, em 1° de fevereiro
Movimentação na Câmara dos Deputados durante a posse, em 1° de fevereiro Movimentação na Câmara dos Deputados durante a posse, em 1° de fevereiro

Deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foram empossados durante cerimônia realizada nesta quarta-feira (1º), prometeram oposição “firme e inteligente” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das frentes de atuação dos congressistas será a fiscalização do governo do petista para que a “corrupção”, registrada em gestões passadas, não volte ao Palácio do Planalto.

“Agora é oposição, fiscalizar, ficar em cima, esse pessoal que está aí é uma quadrilha. Todos sabemos que são ladrões, pessoas que já foram condenadas em várias instâncias na Justiça no passado. Não creio que encontraram Jesus e vieram fazer o bem. É ficar de olho neles, porque é uma questão de tempo eles roubarem, e a gente vai estar aqui para cobrar. Se possível também com impeachment, há dois pedidos na mesa do presidente Arthur Lira”, afirmou ao R7 o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O deputado federal Sanderson (PL-RS), ex-vice-líder de Bolsonaro na Casa, disse à reportagem que 99 parlamentares do PL foram eleitos nas últimas eleições, sendo a maior bancada da Casa. O cenário, argumenta, é favorável para arquitetar uma "oposição dedicada e inteligente".

“Sabemos que as dificuldades são grandes, afinal de contas o Poder Executivo conta agora com quase 40 ministérios. Mas nós estamos trabalhando firmes. Os resultados das nossas conversas iniciais têm sido muito bons. Alguns deputados que estavam temerários em entrar firme e forte na oposição ferrenha já concordaram e viram que é a nossa sobrevivência política”, destacou Sanderson.

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O parlamentar é autor do primeiro pedido de impeachment protocolado na Câmara contra Lula. A justificativa é de que o petista cometeu crime de responsabilidade ao tratar a retirada da ex-presidente Dilma Rousseff do poder como "golpe".

"Ao afirmar, em discurso oficial e público, que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe de Estado, Lula atenta contra os poderes e contra a Constituição Federal", alega Sanderson.

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O presidente da frente parlamentar evangélica do Congresso Nacional, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) relatou que as gestões passadas do PT à frente do Executivo foram marcadas por escândalos de corrupção, mas que a oposição será atuante para que eventuais crimes não sejam cometidos.

“Tenho convicção de que será uma oposição inteligente, organizada, firme na fiscalização, porque, lamentavelmente, pelos governos anteriores nós vimos a prática da corrupção, que é tão nefasta à vida dos brasileiros, acontecendo de maneira comum. O que nós esperamos e estamos organizando para ter capacidade fiscalizadora para que a corrupção não volte a fazer tantos danos aos brasileiros”, completou.

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Cerimônia de posse e eleição da Mesa Diretora

Os 513 deputados federais eleitos no ano passado tomaram posse dos cargos nesta quarta-feira (1º), na Câmara dos Deputados, em Brasília, e deram início à 57ª Legislatura. A cerimônia chegou a ser suspensa após o prefeito de Barra de São Miguel (AL), Benedito de Lira, que é pai de Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Casa, ter passado mal.

O ex-parlamentar acompanhava a sessão no plenário da Câmara quando se sentiu mal e precisou ser socorrido pela equipe médica da Casa. De acordo com um parlamentar, o prefeito “saiu de maca” da cerimônia. No momento em que percebeu que o pai estava passando mal, Arthur Lira deixou a cadeira da presidência no plenário para acompanhar a situação. A sessão ficou interrompida e, cerca de dez minutos depois, os trabalhos foram retomados.

No período da tarde, será realizada a eleição da Mesa Diretora da Câmara. Os congressistas vão votar, em bloco, para presidente, primeiro e segundo vice-presidente, além de primeiro, segundo e terceiro secretários. A votação só será iniciada quando houver ao menos 257 deputados no plenário. Iniciado o processo, cada deputado registra seus 11 votos na cabine, espalhada pelo Salão Verde, de uma vez só na urna eletrônica, que traz as fotos dos candidatos.

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