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Dinheiro falso com rosto de Guedes é usado em protestos

Notas que simulam dólares com o rosto do ministro foram jogadas na porta do Ministério da Economia nesta quinta (7) 

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Notas de dinheiro falso com rosto de Paulo Guedes foram jogadas na porta do Ministério da Economia
Notas de dinheiro falso com rosto de Paulo Guedes foram jogadas na porta do Ministério da Economia Notas de dinheiro falso com rosto de Paulo Guedes foram jogadas na porta do Ministério da Economia

Em meio à crise que envolve offsshore e o nome do ministro Paulo Guedes, o chão em frente ao Ministério da Economia foi coberto de papéis que simulam notas de dólares, na manhã desta quinta-feira (7), em Brasília. As notas falsas estampavam o rosto do ministro Paulo Guedes ensaguentado e foram jogados por manifestantes.

A Central Única dos Trabalhadores e a União Nacional dos Estudantes fizeram o ato defronte do Ministério da Economia. Manifestantes protestaram contra a inflação dos alimentos e lembraram o escândalo divulgado que comprovou a empresa offshore milionária em nome de Guedes nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe.

Material foi espalhado em frente ao Ministério da Economia
Material foi espalhado em frente ao Ministério da Economia Material foi espalhado em frente ao Ministério da Economia

Guedes tem investimentos de US$ 9,5 milhões na offshore. A desvalorização do real durante o comando dele no Ministério da Economia fez com que seu patrimônio, que equivalia a R$ 35 milhões em agosto de 2015, hoje seja estimado em mais de R$ 51 milhões. Ele teria lucrado R$ 14 mil por dia desde que passou a ocupar o cargo de ministro.

A empresa no exterior foi revelada na Pandora Papers, uma investigação sobre offshores abertas em paraísos fiscais. A apuração teve a participação de 615 jornalistas de 149 veículos em 117 países. Entre as empresas envolvidas na apuração estão o jornal The Washington Post, a rede britânica BBC, a Radio France, o jornal alemão Die Zeit e a TV japonesa NHK.

Em nota, o Ministério da Economia disse que não vai comentar o caso.

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