Um dos envolvidos na morte do índio Galdino, em 1997, Gutemberg Nader Almeida Junior, de 34 anos, participou, no último domingo (18), da primeira aula do curso de formação de novos profissionais da PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal). Apesar de ter sido reprovado na análise de vida pregressa, uma das etapas do processo seletivo que teve início em 2013, o jovem conseguiu liminar na justiça que garantiu sua continuação no curso de formação. O GDF (Governo do Distrito Federal) disse que vai recorrer da decisão da justiça. — Tanto o caso do Gutemberg e outro caso que não passou na avaliação da academia de polícia, o GDF tomará todas as providências jurídicas e administrativas no sentido de que esse concurso não tenha nenhum questionamento judicial, afirmou o secretário de Administração Pública do DF, Wilmar Lacerda. Leia mais notícias no R7 DFJovem envolvido no assassinato do índio Galdino é aprovado para a Polícia Civil Gutemberg é um dos cinco jovens envolvidos no crime que chocou o DF na década de 90. O índio Galdino dormia em uma parada na Asa Sul, região central de Brasília (DF), quando os jovens atearam fogo em seu corpo. Na época, Gutemberg Junior tinha apenas 17 anos e cumpriu três meses de medida socioeducativa. A possibilidade de admissão de Gutemberg Junior divide especialistas. Já o advogado do jovem, Ibaneis Rocha, que é presidente da OAB-DF (Ordem dos Advogados do Brasil no DF), disse que a continuação do cliente nas etapas do concurso é legítima porque não há no Brasil penas de caráter perpétuo. Assista ao vídeo: