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Equipe de Lula terá reunião com lideranças do MDB para articular PEC do estouro

Encontro tem como objetivo destravar as negociações no Senado; presidente eleito quer garantir Bolsa Família fora do teto

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião durante a COP27, no Egito
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião durante a COP27, no Egito O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião durante a COP27, no Egito

A equipe do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcou uma reunião, para a noite desta segunda-feira (28), entre o futuro chefe do Executivo e lideranças do MDB. O objetivo é discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) do estouro para conseguir destravar a discussão no Congresso. Entre os participantes, estarão o deputado federal Baleia Rossi (SP), o governador do Pará, Helder Barbalho, e o senador Marcelo Castro (PI). Simone Tebet (MS) estará fora de Brasília.

Lula chegou na noite deste domingo (27) a Brasília e ficará durante a semana na capital federal para liderar as conversas em prol da PEC. O texto deve ser protocolado nesta terça-feira (29) pelo autor, senador Marcelo Castro (MDB-PI), mas será apresentado antes ao presidente eleito. O senador é defensor da medida e deve fortalecer o posicionamento petista dentro da legenda.

"Ressalto que a aprovação da PEC do Bolsa Família é essencial para que o Brasil tenha condições de continuar funcionando plenamente em 2023, com menos fome, mais desenvolvimento, geração de emprego e renda", declarou Castro. Ele defende a liberação de pelo menos R$ 175 bilhões fora do teto de gastos e estouro por mais de um ano. 

Sem consenso, o PT ainda precisa convencer parte do Senado a aprovar a PEC. O único alinhamento é proporcionar um estouro na casa dos R$ 70 bilhões e apenas para 2023. A equipe de transição tem sido enfática ao descartar essa possibilidade. 

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"Nós não vamos aceitar um ano, porque vai com a inviabilização que o governo mandou para cá. Na verdade, um ano se transforma em seis meses, porque em maio o governo vai ter que mandar a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] para o Congresso Nacional", argumentou o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA).

Além do encontro com o MDB, Lula quer intensificar as conversas dentro do Senado durante a estadia na capital. Mirando a aprovação da PEC na Câmara, o PT também deve anunciar na terça-feira (29) apoio à recondução de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Esta seria uma moeda de troca para que Lira articule com os deputados em prol da aprovação da proposta. 

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