Estudante do DF cria equipamento para ajudar pessoas com deficiência locomotora
Exoesqueleto auxilia os movimentos de pessoas com deficiência nos membros inferiores; projeto foi o TCC do estudante
Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília
![Matheus Soares Nascimento usando o exoesqueleto criado por ele](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/CIINCBWL7RMPDB4SHKA5ZTCRZ4.jpg?auth=78489d18ea6128da6dadbb5590d0f9196ee9dec10fd7d4392e92109861fad4e4&width=770&height=419)
Um universitário do Distrito Federal criou um exoesqueleto para auxiliar a mobilidade de pessoas com deficiência nos membros inferiores. O projeto do aluno do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Matheus Soares Nascimento nasceu como trabalho de conclusão do curso de engenharia elétrica.
O aparelho, que promete ser de baixo custo, é capaz de suportar o equivalente aos membros inferiores de uma pessoa de até 76kg e 1,80m. O exoesqueleto auxilia os deficientes a simular a marcha humana, minimizando as limitações secundárias. Matheus foi orientado pelo professor Hudson Capanema Zaidan.
De acordo com o universitário, de 22 anos, o aparelho contribui na acessibilidade de locais, melhorando a qualidade de vida das pessoas com dificuldades locomotoras. Para Matheus, o intuito do projeto é sanar uma parcela das dificuldades que essas pessoas enfrentam, proporcionando mais qualidade de vida.
O universitário explica que o exoesqueleto ortopédico fornece sustentação e simula os movimentos das pernas por meio dos motores presentes nas articulações do quadril e joelho. "Existe um controle digital independente para cada articulação", explica.
Equipamento foi criado por estudante, como Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Elétrica
Equipamento foi criado por estudante, como Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Elétrica
Após levar o projeto como TCC, Matheus passou a desenvolver uma nova versão do equipamento, para conciliar conforto e funcionalidade para os futuros usuários.
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Segundo a assessoria do CEUB, a próxima etapa do projeto é buscar parcerias para iniciar os testes em humanos. Para o professor e doutor em ciências mecânicas Tiago Leite, o projeto é um grande passo na batalha de inclusão dentro da ciência, trazendo a possibilidade de transformar os conhecimentos adquiridos no curso.
*Estagiária sob supervisão de Fasto Carneiro.