A família do estudante brasiliense Artur Paschoali, desaparecido no Peru desde 21 de dezembro do ano passado, suspeita que o jovem possa ter sido sequestrado e escravizado por traficantes de drogas do País. Segundo o pai do jovem, o administrador Wanderlan Souza Vieira, a possibilidade foi levantada após o período em que ele e a mulher passaram no Peru. — Não temos uma prova concreta, mas a polícia de lá nos falou, informalmente, que a prática de escravização de pessoas pelo narcotráfico é recorrente no Peru. Segundo Vieira, a suspeita ganha fundamento devido ao fato de a morte do estudante não ter sido confirmada, já que o corpo não foi encontrado durante as buscas realizadas. A família do jovem afirma também que passou a ficar mais atenciosa com notícias sobre o suposto paradeiro do desaparecido. O pai do estudante diz que várias notícias sobre o filho chegaram a ele, mas nenhuma se confirmou. — Pedimos agora, quando recebemos alguma informação, que nos mandem fotos via internet para que possamos investigar.Leia mais notícias no R7 DFPais de estudante desaparecido no Peru gastam R$ 55 mil em quatro meses de buscasVeja imagens do estudante brasiliense que está desaparecido no Peru Wanderlan e Susana Paschoali retornaram a Brasília no último dia 1º, após quatro meses de buscas pelo filho que completou 20 anos no dia 30 de abril. O universitário desapareceu, em Machu Picchu, no último dia 21 quando avisou a amigos que caminharia pela região para fazer fotografias. Paschoali estava em Machu Picchu trabalhando em um restaurante. Segundo a família, desde 9 de março, o Ministério das Relações Exteriores não fez contato com a família. Nesta data, o Itamaraty retirou da região de Santa Tereza, próximo a Machu Picchu, o representante do órgão que ajudava nas buscas. Em fevereiro, a família do estudante desaparecido, que buscava o jovem por conta própria, pediram ajuda financeira para dar continuidade à procura. A polícia local, com ajuda do governo brasileiro, fez buscas com uma equipe multitécnica de profissionais do Corpo de Bombeiros, policiais, especialistas em resgate em minas e em rios, além de cães farejadores e helicópteros. No início de janeiro, os pais do jovem encontraram indícios de que o rapaz está vivo e circulando na região onde foi visto pela última vez. A família encontrou meias e algumas roupas queimadas numa região ao sul da Vila de Santa Teresa. Os pais acreditam que o filho possa estar em fuga, mas não sabem o motivo. Artur Paschoali saiu no dia 21 de dezembro para tirar algumas fotografias e desde então não voltou.Faça seu e-mail do R7Imprima suas fotos no R7!Venha para o R7 Banda Larga!