Após o anúncio da agência de classificação de risco Moodys, que alterou a perspectiva do rating do Brasil de positiva para estável, o Ministério da Fazenda reafirmou, nesta sexta-feira (30), seu compromisso com a melhoria dos resultados fiscais.Além disso, a pasta informou que reafirmava o compromisso com avanço nas reformas estruturais - agendas consideradas essenciais para assegurar o crescimento econômico de longo prazo e o equilíbrio das contas públicas. “O Ministério da Fazenda reafirma seu compromisso com a melhoria contínua dos resultados fiscais e com o aprofundamento do processo de reformas estruturais, essenciais para garantir o maior crescimento econômico de longo prazo e assegurar o equilíbrio das contas públicas. Esse processo tem ocorrido - e continuará ocorrendo - por meio do trabalho conjunto entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, que demonstraram eficácia ao aprovar diversas medidas relevantes, incluindo uma ampla reforma tributária”, comunicou a pasta em nota.O ministério alega que o processo de melhoria continuará acontecendo por meio de trabalho conjunto entre o Poder Executivo e Congresso Nacional, que demonstraram eficácia ao aprovar diversas medidas relevantes, incluindo uma ampla reforma tributária".Na nota, a pasta ressaltou o alerta feito pela Moodys, de que se os esforços para a consolidação forem revertidos ou se mostrarem menos efetivos do que o esperado, haveria o risco de uma pressão para baixo na perspectiva do rating. A agência citou a desvinculação de receitas, a desindexação de benefícios sociais do salário mínimo ou a reforma dos benefícios da seguridade social como exemplos de medidas que poderiam criar espaço fiscal dando abertura para uma possível melhora da nota de crédito do País.A Fazenda destacou ainda que a Moodys reconhece os esforços de consolidação fiscal no país, incluindo o cumprimento das metas de resultado primário. Por outro lado, o avanço em reformas voltadas para enfrentar a rigidez orçamentária e para fortalecer a credibilidade da política fiscal tem sido considerado mais lento do que o esperado em outubro de 2024 pela agência, quando foi realizada a avaliação anterior.A Fazenda menciona também que a agência manteve a expectativa de que o Brasil conseguirá estabilizar a dívida no médio prazo, com a manutenção dos esforços de consolidação fiscal. Por fim, a pasta cita que a Moodys aponta o maior custo dos encargos da dívida como um fator de risco para a sua trajetória, em uma conjuntura com pressões inflacionárias e aperto monetário.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp