O governo do Distrito Federal realizou nesta terça-feira (20) a formatura de 700 adolescentes, entre 14 e 18 anos, do Programa Jovem Candango. Os estudantes faziam parte do primeiro ciclo da iniciativa, que teve 1,8 mil alunos. Os jovens tiveram a oportunidade de atuar em diversos órgãos públicos da capital do país, pelo período de dois anos, com atividades práticas e recebimento de bolsa de mais de R$ 600, auxílio-alimentação e auxílio-transporte. O novo ciclo, com formatura prevista para 2025, já tem 1,8 mil estudantes em atuação. Durante a entrega de certificados para os jovens, o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, disse que o objetivo é ampliar as vagas do programa. “Os jovens que estão aqui hoje saem daqui com um diploma. Essa é uma demonstração de como podemos valorizar nossos jovens, incentivando eles na atuação no mercado de trabalho e garantindo uma renda extra. É isso que o governo está fazendo com esse programa”, disse. O secretário de Governo, Zé Humberto, destacou que a iniciativa garante aprendizagem para os estudantes. “Em um dia da semana eles vão para os cursos e durante quatro trabalham nos órgãos públicos do governo. O Jovem Candango proporciona essa experiência para que ele possa entrar no mercado de trabalho já com um diferencial”, disse. O deputado federal Julio Cesar (Republicanos-DF) acompanhou a cerimônia de formatura dos estudantes. À RECORD, ele destacou que a “melhor ferramente que nós temos para formar cidadão de bens é o emprego”. "Mas para poder ter emprego, você precisa qualificar. E o GDF vem fazendo isso com perfeição. Isso é o Jovem Candango”, afirmou. O Jovem Candango recebeu 7 mil inscrições em 2023. O programa foi criado por lei distrital e forma jovens em atividades práticas e teóricas dentro da administração pública. O público-alvo são estudantes de 14 e 18 anos, que estejam cursando o ensino fundamental e médio na rede pública ou como bolsistas na rede particular. O programa prevê percentuais de vagas para órfãos de vítimas de feminicídio, filhos de catadores de recicláveis e adolescentes em situação de rua. Outras prioridades são jovens egressos do sistema socioeducativo, jovens acolhidos por medida protetiva, adolescentes com deficiência, remanescentes do programa "Bombeiro Mirim", residentes da área rural há pelo menos cinco anos e participantes de projetos executados pelos centros de juventude.