O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na noite desta quinta-feira (9), que tentar manter a meta fiscal de zerar o déficit nas contas públicas em 2024 faz parte do programa à frente da pasta e que perseguiria o objetivo mesmo se não houvesse uma orientação prevista em lei. "Para mim, a meta zero é programática, não precisa nem estar na lei para perseguir", declarou o ministro durante uma palestra em São Paulo.• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Haddad defendeu a ideia de que o Brasil deve "melhorar" tanto a política fiscal quanto a monetária para, com reformas macroeconômicas e microeconômicas, decolar de novo. "Posso assegurar que não vou deixar esqueleto para ninguém", disse Haddad, ao prometer não entregar uma herança ruim ao próximo governo. O ministro disse que se fosse aprovada a medida provisória 1.185, que limita a redução dos tributos federais devido a subvenções de ICMS, responsáveis por uma renúncia de R$ 64 bilhões, o governo já teria déficit zero neste ano. "A falta de bom senso compromete quatro ou cinco anos da história de um país", disse.Leia também: Haddad garante que vai avisar quando houver novidade sobre a meta fiscal Mais uma vez, Haddad declarou que o Brasil tem tudo para crescer acima da média mundial, apontando o ambiente geopolítico, com o mundo em busca de fontes de energia limpa, favorável ao Brasil.