Haddad disse que vai avisar quanto houver novidade
Adriano Machado/ReutersO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na noite desta quinta-feira (9), que tentar manter a meta fiscal de zerar o déficit nas contas públicas em 2024 faz parte do programa à frente da pasta e que perseguiria o objetivo mesmo se não houvesse uma orientação prevista em lei.
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"Para mim, a meta zero é programática, não precisa nem estar na lei para perseguir", declarou o ministro durante uma palestra em São Paulo.
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Haddad defendeu a ideia de que o Brasil deve "melhorar" tanto a política fiscal quanto a monetária para, com reformas macroeconômicas e microeconômicas, decolar de novo. "Posso assegurar que não vou deixar esqueleto para ninguém", disse Haddad, ao prometer não entregar uma herança ruim ao próximo governo.
O ministro disse que se fosse aprovada a medida provisória 1.185, que limita a redução dos tributos federais devido a subvenções de ICMS, responsáveis por uma renúncia de R$ 64 bilhões, o governo já teria déficit zero neste ano. "A falta de bom senso compromete quatro ou cinco anos da história de um país", disse.
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Mais uma vez, Haddad declarou que o Brasil tem tudo para crescer acima da média mundial, apontando o ambiente geopolítico, com o mundo em busca de fontes de energia limpa, favorável ao Brasil.