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Homem mata ex-companheira com tiro na cabeça na frente da filha

Caso é o quinto feminicídio do ano na capital federal ; até a manhã deste domingo (5), o suspeito ainda estava foragido

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília, e Josiane Ricardo e Eliane Souza, da Record TV e

Paulo Roberto é o principal suspeito do assassinato; ele fugiu do local
Paulo Roberto é o principal suspeito do assassinato; ele fugiu do local Paulo Roberto é o principal suspeito do assassinato; ele fugiu do local

Uma mulher morreu depois de levar um tiro na cabeça na frente da filha, na tarde do último sábado (4). O crime ocorreu no no Setor PSul, em Ceilândia. O principal suspeito é Paulo Roberto Moreira, ex-companheiro da vítima, Izabel Aparecida de Sousa, 37 anos, e pai da criança que presenciou o assassinato. Ele está foragido. Este é o quinto caso de feminicídio no Distrito Federal este ano.

Izabel estava em casa quando foi surpreendida. Segundo familiares informaram à Record TV, o casal estava separado e o homem foi até a residência da mulher e pediu para entrar. Do lado de dentro, eles discutiram e o suspeito sacou a arma e atirou. Em seguida, Paulo Roberto teria fugido em um Ford Fusion.

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Os bombeiros chegaram a socorrer Izabel e a levaram de helicóptero para o Hospital de Base do Distrito Federal. Na unidade, porém, ela sofreu uma parada cardíaca na mesa de cirurgia e não resistiu. O cunhado da vítima disse à reportagem que o suspeito já tinha ameaçado Izabel em outra ocasião. A Polícia Militar conseguiu recuperar a arma do crime.

Postagem nas redes sociais

Em última postagem nas redes, vítima contou um pouco da própria história
Em última postagem nas redes, vítima contou um pouco da própria história Em última postagem nas redes, vítima contou um pouco da própria história

Em uma postagem nas redes sociais em 24 de janeiro, quando completou 37 anos, Izabel fez uma reflexão sobre a própria vida. Ela se descreveu como uma pessoa sincera, leal, generosa e trabalhadora, que começou a ajudar a pagar as contas de casa aos 14 anos.

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“Aquilo para mim era um orgulho. Adorava receber meus R$ 290 na época e ajudar meus pais. Hoje posso dizer com total segurança que foi a melhor coisa na minha vida ter responsabilidade cedo”, relatou.

Em outro trecho, ela fala da filha, que chama de “bonequinha”. “Ela é tudo para mim e hoje movo o mundo por ela se for preciso”, escreveu à época. “Eu levo comigo que a lei da semeadura não falha. Por isso, nunca fiz justiça com ninguém. Deixo que Deus se encarregue disso”, afirmou na postagem.

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Casos de feminicídio

Além do caso de Izabel, a capital federal registrou outros quatro casos de feminicídio somente este ano. O primeiro deles aconteceu no réveillon, em 1º de janeiro, em Ceilândia. Fernanda Letícia da Silva, 27 anos, foi asfixiada pelo namorado Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira, de 32 anos. O motivo: eles discutiram pois ela queria sair para comemorar a virada.

No dia seguinte, André Muniz, 52 anos, enforcou a companheira, Mirian Alves Nunes, 26 anos, com um fio de varal. O crime também aconteceu em Ceilândia. Mirian deixou uma filha de 8 anos, outra de 6 e uma recém nascida de apenas 1 mês.

Depois disso, em 17 de janeiro, no Setor de Mansões do Park Way, João Inácio dos Santos, 54 anos, atirou na ex-companheira, Jeane Sena da Cunha Santos, 42 anos, e se matou em seguida. E no quarto caso, Wellington Rodriguez Ferreira assassinou Giovana Camilly com um tiro no rosto em 18 de janeiro. O crime aconteceu, mais uma

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