O Centro de Trauma do HBDF (Hospital de Base do Distrito Federal) realizou 11 atendimentos relacionados a acidentes com patinetes elétricos durante o mês de abril. Foram três casos de pacientes com traumatismo cranioencefálico leve, dois com traumas de face, cinco com traumas em membros e um com trauma torácico. Quatro pacientes precisaram de suturas, e dois tiveram machucados mais sérios: um sofreu fratura na clavícula e precisou de cirurgia, e outro teve fratura na tíbia e fíbula. O perfil das pessoas machucadas no mês passado variou. A média de idade das vítimas é de 22 anos, sendo que a mais jovem tinha 6, e a mais velha, 51. 64% dos pacientes eram homens, e 36%, eram mulheres. Durante o feriado de Carnaval deste ano, entre 28 de fevereiro e 3 de março, 10 acidentes com patinetes elétricos foram registrados no DF. Segundo o IgesDF (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF), responsável pela gestão do HBDF, os números refletem o uso irresponsável dos equipamentos. Chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base, Renato Lins destaca a importância do uso de capacete e equipamentos de proteção.“Temos recebido desde jovens com escoriações leves até pacientes com fraturas graves e até traumatismos cranianos. É alarmante o número de crianças envolvidas nesses acidentes, muitas vezes sem qualquer equipamento de proteção”, alerta.O médico reforça que é “crucial que os usuários respeitem as normas de trânsito e utilizem os patinetes de forma responsável”. O uso de patinetes elétricos é regulamentado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que permite a circulação em vias com limite de velocidade de até 40 km/h. Por não serem considerados como veículos, a legislação de trânsito não exige o uso de capacetes ou dispositivos de segurança, mas o Detran-DF recomenda o uso de equipamentos específicos para maior segurança. Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp