Lula conversa com presidente da Finlândia sobre guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza
Telefonema, de iniciativa do presidente Alexander Stubb, foi feito nesta quinta-feira (22); aliança contra a fome também foi discutida
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (22), telefonema do presidente da Finlândia, Alexander Stubb. Na conversa, as autoridades conversaram de forma aprofundada sobre as guerras entre a Ucrânia e a Rússia e entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
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Durante o telefonema, Lula e Stubb “expressaram visões semelhantes quanto à importância de contar com mais representantes da América Latina, da África e da Ásia” no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). A reforma das instituições de governança global é uma pauta defendida pelo presidente brasileiro, que tem angariado apoio para a iniciativa.
O petista cumprimentou o presidente finlandês pela vitória nas eleições deste ano. “Stubb recordou que era ministro das Relações Exteriores quando Lula visitou a Finlândia em setembro de 2007, a primeira visita de um presidente brasileiro ao país”, detalha o comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto.
Nas redes sociais, o presidente da Finlândia comentou o telefonema. “Tive uma boa conversa telefônica com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Discutimos, entre outras coisas, as guerras na Ucrânia e em Gaza”, escreveu Stubb.
Aliança contra a fome e a pobreza
Por fim, Lula convidou a Finlândia a participar da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa tomada no contexto da presidência brasileira do G20, o grupo das principais economias do mundo. Brasil e Bangladesh foram os primeiros integrantes da medida.
Até o mês de novembro, os países vão estabelecer as regras e os tipos de políticas públicas que serão implementadas no combate à fome e à pobreza. A aliança será lançada, de forma oficial, na cúpula do grupo, prevista para 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.
As adesões à aliança se dão por meio de apresentação de uma declaração de compromisso, que inclui responsabilidades gerais com os objetivos e desenho do pacto, bem como itens adaptados aos interesses e condições de cada novo membro. O documento é voluntário e pode ser atualizado por cada país conforme a necessidade.