A comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o funeral do papa Francisco, em Roma, na Itália, é formada por 18 autoridades. O avião da Força Aérea Brasileira com os integrantes decolou de Brasília (DF) na noite de quinta-feira (24). A previsão de chegada à capital italiana é de 8h30 desta sexta-feira (25), no horário da capital federal. A primeira-dama, Janja da Silva, também vai à despedida do pontífice. O funeral do papa Francisco está previsto para o sábado (26). O sacerdote faleceu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral) e em decorrência de uma insuficiência cardíaca, como informou o Vaticano.O grupo deve retornar ao Brasil ainda no próprio sábado, depois da solenidade. Entre as autoridades, estão o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso; os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP); além de ministros de Lula, deputados e senadores (veja a lista completa abaixo). Lula adiou as agendas que teria na Região Norte no fim desta semana para participar do velório. Ele visitaria Porto Velho (RO) na quinta-feira (24) e Parauapebas (PA) na sexta (25).Segundo a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), as novas datas das viagens ainda serão definidas. No mesmo dia da morte do papa, Lula decretou luto oficial de sete dias no Brasil, em homenagem ao sacerdote.O petista e o papa encontraram-se oficialmente em pelo menos três ocasiões. A última delas ocorreu durante a Cúpula do G7, grupo que reúne as sete maiores economias globais, na região de Apúlia, no sul da Itália.Em vídeo divulgado na noite de segunda, Lula voltou a lamentar a morte de Francisco. O petista lembrou a atuação do pontífice em defesa dos direitos humanos e no combate às mudanças climáticas.“Francisco foi o papa do acolhimento e, por isso, acordamos hoje um pouco órfãos do seu afeto, que era livre de preconceitos e julgamentos, num mundo que sofre com a discriminação e a intolerância. Para Francisco, somos todos irmãos, criados para amarmos uns aos outros. E, por sermos todos irmãos, não há razão para tanta discórdia, ódio, guerras e desigualdade no mundo. Francisco foi o papa de todos, mas, principalmente, dos excluídos, dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não têm voz, das vítimas da fome e do abandono”, lamentou o petista.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp