O Exército Brasileiro começou a integrar a proteção digital diretamente aos seus sistemas de armas, começando pelo Sistema Astros, utilizado em operações com mísseis e foguetes. A iniciativa faz parte do Programa Estratégico de Defesa Cibernética, coordenado pelo Estado-Maior do Exército.A medida segue diretrizes do Ministério da Defesa, que em 2008 estabeleceu como prioridades as áreas nuclear, espacial e cibernética. Desde então, o Exército tem a responsabilidade pelo avanço da segurança no ambiente digital militar.Veja vídeo com explicação dos militares:O objetivo é proteger equipamentos de comunicação e combate contra ataques virtuais, garantindo que as operações ocorram com segurança e sem interferências. Com o aumento da conectividade entre armamentos modernos, cresce também a necessidade de blindagem contra invasões e falhas.O Sistema Astros, primeiro a receber essa proteção, é usado para lançar mísseis em distâncias de até 300 km. Agora, contará com recursos digitais voltados à segurança de dados e comandos durante as operações.Com a inclusão da defesa cibernética, o Exército pretende tornar suas plataformas mais resistentes e preparadas para diversos tipos de missão, desde o apoio à população até conflitos armados.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp