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R7 Brasília

Moraes mantém prisões de policial e ex-assessor de Brazão no caso Marielle

Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, e o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira são réus no STF pela morte da vereadora

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes manteve nesta quarta-feira (7) a prisão preventiva de Robson Calixto da Fonseca, o Peixe, e do policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald. Os dois são réus no STF pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.


O R7 teve acesso à decisão de Moraes. No texto, o ministro afirma que Robson Calixto da Fonseca possui grande proximidade outros réus dos crimes, como o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Inácio Brazão, de quem era assessor, e do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

O ministro diz que há indícios de que, mesmo após as diligências determinadas com a apresentação do relatório policial, o ex-assessor de Domingos permaneceu agindo em favor dele.

“Quanto a Robson ‘Peixe’, embora não lhe tenham sido imputados os crimes de homicídio descritos na denúncia, trata-se de indivíduo que integra a organização criminosa envolvida nos fatos, ao lado de Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão. O relatório aponta o seu contato frequente com os milicianos de Rio das Pedras, especialmente ‘Fininho’. Ainda hoje, ‘Peixe’ mantém envolvimento direto na gestão dos negócios imobiliários irregulares da organização criminosa, funcionando como procurador informal e ‘laranja’ dos irmãos Brazão. A sua prisão é necessária, portanto, para interromper as atividades da facção”, disse Moraes citando a PGR (Procuradoria-Geral da República).


Com relação a Ronald Pereira, a PGR afirmou que ele foi apontado por Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora, como um dos responsáveis pelos homicídios, especialmente por haver assumido o encargo de obter informações sobre a rotina de Marielle.

“As declarações do colaborador foram confirmadas pelo cruzamento de sinais de ERB, registros de ligações telefônicas e mapeamento das movimentações do denunciado. Como descreve a denúncia, no dia 06 de março de 2018, uma semana antes do delito, Ronald Paulo acompanhou os deslocamentos da vítima Marielle Francisco, enquanto a vereadora cumpria agenda na Universidade Cândido Mendes.”

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