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Na cúpula do Brics, Lula diz que Brasil quer contribuir para o fim da guerra da Ucrânia

Presidente evita criticar a Rússia por invadir o território ucraniano, mas diz que não pode ficar indiferente às mortes no conflito

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente Lula discursou durante cúpula do Brics
O presidente Lula discursou durante cúpula do Brics O presidente Lula discursou durante cúpula do Brics

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso nesta quarta-feira (23) durante a cúpula do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — e disse que o Brasil está disposto a ajudar na busca por uma solução para dar fim à guerra entre Rússia e Ucrânia. Lula não fez críticas aos russos por terem iniciado o conflito, mas afirmou que é impossível ficar indiferente “às mortes e à destruição que aumentam a cada dia”.

“Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. Estamos prontos a nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura”, declarou o presidente.

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Segundo ele, “todos sofrem as consequências da guerra”. “As populações mais vulneráveis nos países em desenvolvimento são atingidas desproporcionalmente”, comentou Lula. “Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia e tem efeitos globais”, acrescentou o presidente.

O chefe do Executivo afirmou ainda que “o Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania, da integridade territorial e de todos os propósitos e princípios das Nações Unidas”. Além disso, ele pediu aos demais pares do Brics que façam um esforço para que seja possível cessar a guerra.

“Os Brics devem atuar como uma força pelo entendimento e pela cooperação. Nossa disposição está expressa nas contribuições da China, da África do Sul e de meu próprio país para os esforços de solução do conflito na Ucrânia”, opinou. “A busca pela paz é um dever coletivo e um imperativo para o desenvolvimento justo e sustentável”, completou Lula.

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