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R7 Brasília

No último dia da convenção democrata, Lula fala com ex-presidente dos EUA Bill Clinton

Encontro do partido vai oficializar a candidatura de Kamala Harris; Clinton convidou petista para evento sobre mudança climática

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília


Lula parabenizou Clinton por discurso na convenção democrata Ricardo Stuckert/Presidência da República - 21.8.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta quinta-feira (22) por telefone com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton. A ligação, de iniciativa do norte-americano, ocorre no último dia da Convenção Nacional Democrata, em Chicago, nos EUA, que vai oficializar a candidatura de Kamala Harris, atual vice-presidente norte-americana, para as eleições de novembro.

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Clinton discursou no evento nessa quarta (21). Segundo o Palácio do Planalto, Lula elogiou a fala do democrata e destacou “a importância do fortalecimento da democracia frente a ascensão do extremismo no mundo”. Kamala deve discursar nesta quinta (22).

A conversa entre Clinton e Lula, que durou 35 minutos, ocorreu no Palácio do Planalto e foi acompanhada pelo assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, e pela secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha.

O ex-presidente norte-americano convidou o brasileiro para um evento organizado pela Fundação Clinton sobre mudanças climáticas, em 23 e 24 de setembro, em Nova York, nos EUA, à margem da Assembleia Geral da ONU (Nações Unidas). De acordo com o Executivo, o democrata citou os avanços brasileiros no combate ao desmatamento e em defesa da transição energética. Em retorno, Lula reforçou o compromisso do governo federal com a pauta ambiental.


Também nesta quinta (22), Lula recebeu telefonema do presidente da Finlândia, Alexander Stubb. Na conversa, as autoridades conversaram de forma aprofundada sobre as guerras entre a Ucrânia e a Rússia e entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Lula e Stubb “expressaram visões semelhantes quanto à importância de contar com mais representantes da América Latina, da África e da Ásia” no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). A reforma das instituições de governança global é uma pauta defendida pelo presidente brasileiro, que tem angariado apoio para a iniciativa.

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