O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) assegurou que as equipes da capital federal estão prontas para agir rapidamente em caso de incêndios florestais, mas ressaltou que a “colaboração da população é essencial”. “Evite fazer fogueiras em locais não autorizados e descarte materiais inflamáveis corretamente”, acrescentou. Neste domingo (25), diversas regiões do DF amanheceram cobertas pela fumaça das queimadas, o que preocupou a população. O Corpo de Bombeiros do DF atendeu 93 ocorrências no sábado (24), totalizando 224 hectares de área queimada.“Se avistar qualquer sinal de incêndio, denuncie imediatamente: ligue 193 para acionar o Corpo de Bombeiros ou envie uma mensagem para o WhatsApp exclusivo do Instituto Brasília Ambiental - (61) 99224-7202 - destinado a receber denúncias de incêndios em Unidades de Conservação”, afirmou o chefe do Executivo local.Moradores do Distrito Federal amanheceram com o céu encoberto por fumaça de incêndios florestais neste domingo (25). A produção da RECORD recebeu registros de diversas regiões, como Ceilândia, Santa Maria e Asa Sul, entre outras.Um síndico de Águas Claras relatou que o problema começou às 2h da manhã e que os moradores do edifício estavam discutindo a necessidade de deixar as residências devido à forte fumaça. Além disso, as crianças estavam apresentando sintomas de tosse e dificuldade para respirar.“Até o momento estamos conseguindo permanecer dentro das residências. Pessoas com crianças, portadores de doenças respiratórias e idosos já foram orientados a manter as casas fechadas e a ligarem seus exaustores. Por Águas Claras ser uma cidade vertical, as pessoas dos andares mais altos estão sentindo a fumaça com mais intensidade”, relatou.Regras da qualidade do arOs padrões de qualidade do ar no Brasil estão defasados há quase três décadas, segundo uma pesquisa comparativa realizada pelo Instituto Alana. O estudo comparou as normas de monitoramento do país com as de outros locais, como Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Espanha, França e Inglaterra. Com exceção do Equador, todos esses países têm leis mais restritivas em relação à medição dos níveis críticos de poluição atmosférica.