Brasília Nunes Marques vota para condenar segundo acusado por atos do 8 de Janeiro a 2 anos e 6 meses

Nunes Marques vota para condenar segundo acusado por atos do 8 de Janeiro a 2 anos e 6 meses

Cristiano Zanin opinou por condenar Thiago de Assis Mathar a 11 anos de prisão; julgamento continua no STF

  • Brasília | Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ministro Nunes Marques foi o segundo a votar

Ministro Nunes Marques foi o segundo a votar

Antonio Augusto/Secom/TSE - 30.6.2023

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar o segundo réu pelos atos do 8 de Janeiro a 2 anos e 6 meses de reclusão, em regime aberto, por sua participação nos atos criminosos, além do pagamento de multa. Antes, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou para condenar o réu a 14 anos de reclusão. 

Cristiano Zanin, terceiro a votar, opinou por condenar o homem a 11 anos de prisão. Mendonça votou por condená-lo a 4 anos e 2 meses.

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A defesa afirmou que o cliente dele entrou no Palácio do Planalto em busca de proteção. No discurso, o advogado Hery Kattwinkel diz que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, "passa de julgador a acusador". "Patético e medíocre que um advogado suba à tribuna com discurso de ódio para depois postar nas redes sociais", rebateu o magistrado.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que Mathar atuou na depredação no Palácio do Planalto. Ao ser interrogado, no processo, afirmou que não havia barreira impedindo o acesso ao prédio.

Ele é natural de São José do Rio Preto (SP). Para a PGR, o denunciado tentou depor, por meio de violência e grave ameaça, o governo legitimamente constituído e aderiu aos seus dolosos objetivos de auxiliar, provocar e insuflar o tumulto, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Segundo a PGR, Thiago e os demais que seguiram para o Palácio do Planalto invadiram o prédio e quebraram vidros, depredaram cadeiras, painéis, mesas, obras de arte e móveis históricos, inclusive, um relógio trazido ao Brasil por D. João VI em 1808. Eles também rasgaram uma tela de autoria de Di Cavalcanti, destruíram carpetes e outros bens com emprego de substância inflamável.

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