Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

PF reforça policiamento em Roraima após ataque de garimpeiros

Segundo a corporação, a medida ocorre após informações de possível movimentação de garimpeiros em busca de retaliação

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Avião sendo destruído pelo Ibama na Terra Indígena Yanomami
Avião sendo destruído pelo Ibama na Terra Indígena Yanomami Avião sendo destruído pelo Ibama na Terra Indígena Yanomami

Após o ataque de garimpeiros à base federal do Ibama instalada em Roraima nesta quinta-feira (23), a Polícia Federal decidiu enviar reforços à Terra Indígena Yanomami. Em nota enviada ao R7 nesta sexta-feira (24), a corporação afirmou que parte do efetivo envolvido na Operação Libertação já está mobilizada para deslocamento até a base instalada na região do Palimiú, com apoio de helicópteros das Forças Armadas. 

Segundo a PF, a decisão veio "após informações de inteligência apontarem para uma possível movimentação de garimpeiros em busca de retaliação pela ação ocorrida na região nesta madrugada, quando barcos com cassiterita tentaram furar a barreira de fiscalização instalada no rio Uraricoera e atiraram contra agentes federais".

Ataque de garimpeiros

Garimpeiros atacaram nesta quinta-feira (23) a base instalada há duas semanas na Terra Indígena Yanomami. De acordo com o governo federal, criminosos armados furaram o bloqueio montado no rio Uraricoera e atiraram contra agentes do Ibama que haviam abordado uma das embarcações. Na troca de tiros, um dos garimpeiros ficou ferido e foi detido pela Polícia Federal por atacar servidores públicos.

"Os criminosos desciam o rio em sete 'voadeiras' de 12 metros carregadas de cassiterita. O carregamento de minério roubado da terra indígena foi identificado por drones operados pelo Ibama. Após o ataque, os criminosos fugiram", afirmou o governo.

De acordo com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o ataque criminoso foi programado. "Todos aqueles que tentarem furar o bloqueio serão presos. Acabar com o garimpo ilegal é uma determinação do presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva]", afirmou.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.