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Polícia prende grupo que teria direcionado contratos em compras de escolas do DF

Seis pessoas foram presas pelo esquema; o grupo atuava, segundo a polícia, nas instituições de Planaltina

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília


Fachada da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, no Distrito Federal
Fachada da Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, no Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (13), 28 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, em uma investigação sobre direcionamento na escolha de empresas e uso irregular de recursos públicos de emendas parlamentares destinadas ao PDAF (Programa de Descentralização Administrativa e Financeira) do DF.

São investigadas empresas contratadas por escolas e pela CRE (Coordenação Regional de Ensino) de Planaltina, no DF, em supostas falsas concorrências. Os mandados foram cumpridos em Planaltina, em Taguatinga e na Asa Norte, regiões do DF, e também em Planaltina de Goiás.

Segundo a investigação da Delegacia de Repressão à Corrupção, empresas e gestores direcionavam a realização de serviços e a compra de materiais a empresas previamente selecionadas e vinculadas aos gestores da regional de ensino e de algumas escolas de Planaltina.

Depois, utilizavam outras empresas vinculadas a eles em concorrências simuladas, com orçamentos falsos para dar aparência de legalidade à competição. Os policiais apuram, ainda, o suposto pagamento de vantagens indevidas aos gestores das unidades escolares.

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As buscas foram realizadas na casa de empresários e servidores públicos vinculados à Coordenação Regional de Ensino, nas dependências das empresas beneficiadas ilegalmente e também na própria regional, em Planaltina. 

A operação Hogwarts, batizada com o nome em referência à escola de magia de uma franquia de filmes, teve o apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social do MPDFT (Ministério Público do DF e Territórios) e prendeu servidores públicos responsáveis pelo emprego e pela fiscalização das verbas do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira, além dos empresários supostamente beneficiados com o esquema.

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Os suspeitos são investigados pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documentos, corrupção e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar até 36 anos de prisão.

Leia também: Manifestantes ateiam fogo em carros e ônibus e tentam invadir sede da Polícia Federal em Brasília

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.

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