Brasília Polícia prende líderes de grupo suspeito de furto de motos no DF

Polícia prende líderes de grupo suspeito de furto de motos no DF

Ao todo, 22 mandados de prisão foram cumpridos; organização movimentou cerca de R$ 500 mil em um ano, segundo a polícia

  • Brasília | Jéssica Moura do R7, e Maíra Guedes, da Record TV

Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri)

Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri)

Divulgação/PCDF

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (27) uma operação para desarticular uma organização criminosa suspeita de furtos de motocicletas no Distrito Federal. Até o momento, dois homens, apontados como líderes do grupo, foram presos. Segundo a Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), a quadrilha movimentou cerca de R$ 500 mil com a venda dos veículos.

De acordo com a polícia, um suspeito segue foragido. Ao todo, 22 mandados de prisão foram cumpridos. A organização não restrigia a atuação à capital federal: depois dos furtos, as motos eram revendidas nos estados da Bahia e Piauí, onde também são cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão.

Por isso, as ações ocorreram em várias cidades: Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, Riacho Fundo, Luziânia, Águas Lindas, Valparaiso (GO), além de Correntina (BA). A investigação começou depois que a corporação constatou o aumento expressivo dos crimes de furto de motos, sobretudo no Plano Piloto. A expectativa agora é que esses casos diminuam.

Segundo os investigadores, os furtos ocorreram com frequência ao longo do último ano: eram pelo menos quatro por semana. Cerca de 30 ocorrências do tipo foram identificadas e associadas à organização.

O grupo, formado por 24 integrantes, tinha uma divisão de tarefas bem definida: parte dos integrantes tinha a incumbência de furtar as motos. Outro núcleo aldulterava os veículos. Os pesquisadores, por sua vez, se aproveitavam de falhas no sistema de segurança de órgãos públicos para confeccionar placas e chassis fraudulentos. Os receptadores vendiam as motos furtadas e alimentavam o mercado em outras cidades.

Segundo as investigações, até mesmo mulheres participavam da operação para lavar o dinheiro auferido com a prática criminosa. Os envolvidos vão responder pelos crimes de receptação e lavagem de dinheiro, cujas penas para os setenciados podem ultrapassar os 20 anos de prisão.

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