Presidente Lula anuncia novo PAC; governo prevê investimentos de R$ 1,7 trilhão
A iniciativa do governo federal prevê obras em todos os estados do país, em áreas como saúde, educação, transportes e defesa
Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta sexta-feira (11), a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa prevê investimentos em obras de infraestrutura nas 27 unidades da federação, que podem chegar a pelo menos R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e mais R$ 320,5 bilhões após esse ano.
O PAC marcou as duas primeiras gestões de Lula à frente da Presidência da República. A versão lançada pelo chefe do Executivo nesta sexta vai disponibilizar recursos para ao menos 2 milhões de empreendimentos ao redor do país.
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De acordo com o governo federal, os investimentos previstos no novo PAC contam com recursos do Orçamento Geral da União (R$ 371 bilhões), do orçamento de empresas estatais (R$ 343 bilhões), de financiamentos (R$ 362 bilhões) e do setor privado (R$ 612 bilhões).
O Executivo dividiu essa versão do PAC em nove eixos de atuação. Veja quais são:
Além dos recursos previstos para cada um desses eixos, a partir de setembro o governo vai lançar editais que somam R$ 136 bilhões para selecionar outros projetos prioritários de estados e municípios. Os empreendimentos serão nas seguintes áreas:
• cidades
Urbanização de favelas, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, mobilidade urbana e prevenção de desastres naturais.
• saúde
Unidades Básicas de Saúde (UBS), policlínicas e maternidades.
• educação
Creches, escolas e ônibus escolares.
• cultura
Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) da cultura e projetos de patrimônio histórico.
• esporte
Espaços esportivos comunitários.
O estado que vai receber o maior volume de recursos no novo PAC é o Rio de Janeiro, com R$ 342,6 bilhões. Confira a lista completa:
Região Norte
Acre: R$ 26,6 bilhões
Tocantins: R$ 57,9 bilhões
Amapá: R$ 28,6 bilhões
Roraima: R$ 28,6 bilhões
Amazonas: R$ 47,2 bilhões
Rondônia: R$ 29,6 bilhões
Pará: R$ 75,2 bilhões
Região Nordeste
Alagoas: R$ 47 bilhões
Sergipe: R$ 136,6 bilhões
Bahia: R$ 119,4 bilhões
Rio Grande do Norte: R$ 45,1 bilhões
Ceará: R$ 73,2 bilhões
Pernambuco: R$ 91,9 bilhões
Piauí: R$ 56,5 bilhões
Paraíba: R$ 36,8 bilhões
Maranhão: R$ 93,9 bilhões
Região Sul
Santa Catarina: R$ 48,3 bilhões
Rio Grande do Sul: R$ 75,6 bilhões
Paraná: R$ 107,2 bilhões
Região Sudeste
São Paulo: R$ 179,6 bilhões
Rio de Janeiro: R$ 342,6 bilhões
Minas Gerais: R$ 171,9 bilhões
Espírito Santo: R$ 65,9 bilhões
Região Centro-Oeste
Distrito Federal: R$ 47,8 bilhões
Mato Grosso do Sul: R$ 44,7 bilhões
Mato Grosso: R$ 60,6 bilhões
Goiás: R$ 98,5 bilhões