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PRF não tem partido e não vai compactuar com investida contra democracia, diz novo diretor-geral

Fernando Oliveira foi empossado nesta quarta-feira (8); Ministro da Justiça desconversa sobre aumento salarial para categoria

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília


O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, discursa em cerimônia
O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, discursa em cerimônia

O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, afirmou nesta quarta-feira (8) durante cerimônia de posse que o órgão não tem partido e não vai compactuar com qualquer investida contra a democracia. O novo titular anunciou, ainda, que criará uma estrutura com foco em direitos humanos, mas não detalhou como isso será feito. 

Oliveira citou os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro e destacou a independência da corporação. "A PRF, como órgão de estado, não tem partido e não vai compactuar com qualquer investida contra a democracia. Que haja justiça para todos, que haja paz aos brasileiros", afirmou Oliveira. O novo diretor-geral destacou, ainda, que a instituição sofreu recentemente com um "véu da desconfiança" por "atos isolados".

Oliveira citou dados feitos pela instituição, como a apreensão de 2,5 milhões de quilos de maconha e 200 quilos de cocaína durante 20 anos. Depois, citou ações deflagradas pelos policiais rodoviários federais, como por exemplo em defesa da preservação dos biomas e contra o tráfico de animais silvestres.

Aumento salarial para PRF

Uma das principais reivindicações da PRF é o aumento de salário dos agentes. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, compareceu ao evento e, durante pronunciamento, disse que o governo estuda a medida, mas não prometeu nenhuma remuneração atualizada neste momento.

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Polêmica

Oliveira assumiu o comando da PRF durante cerimônia nesta quarta-feira (8), em Brasília. Seu nome foi confirmado após o ministro da Justiça desistir da indicação do delegado Edmar Camata depois de críticas por escolhido ter apoiado a operação Lava Jato.

Na época, Dino declarou que esse não era um critério determinante, mas que a indicação gerou polêmica e poderia trazer problemas futuros. Ele disse, ainda, que Camata tinha experiência técnica para ocupar o cargo apesar dos pronunciamentos. A visão sobre o então indicado, porém, não agradou alas do PT, que pressionaram o governo para desistir de Camata.

Oliveira assume a PRF nesta quarta-feira com outros diretores, como Marcos Vinícius de Almeida (Operações), Andressa Cabaral (Pessoas) e Jorge Azevedo Barbosa (Diretor-Executivo).

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