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PF abre inquérito sobre diretor-geral da PRF após operações da corporação no Nordeste

Dirigente da corporação é acusado de ter se omitido em supostos abusos durante as eleições

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília e Natália Martins, da Record TV

Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, durante evento da corporação
Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, durante evento da corporação Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, durante evento da corporação

A Polícia Federal abriu um inquérito para avaliar a conduta do diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques. O foco da investigação, de acordo com fontes ouvidas pelo R7, é verificar se Silvinei foi omisso em relação a eventuais abusos da corporação durante o segundo turno das eleições deste ano.

A previsão é que Silvinei seja chamado para depor nos próximos dias, na superintendência da PF no Distrito Federal. No dia 30 de novembro, quando ocorreu o segundo turno, a PRF realizou diversas operações de abordagem em rodovias, com foco principalmente em estados do Nordeste. As ações provocaram engarrafamentos e atrasos, e a corporação foi acusada de tentar impedir o acesso dos eleitores às sessões de votação.

No mesmo dia, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão das operações contra ônibus do transporte público e outros veículos que transportassem eleitores. Silvinei chegou a ter a prisão pedida por parlamentares. 

Em documento enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), a PRF afirma que, no dia do segundo turno das eleições, foram empregados 4.341 agentes, o que representa 37% do efetivo total. A corporação admite ter reduzido o número de agentes após o término da votação.

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De acordo com os dados, na Operação Eleições havia 4.163 agentes atuando. Na Operação Rescaldo, realizada no dia seguinte ao da votação, o número caiu para 2.725. O documento alega que a redução ocorreu em razão da diminuição de agentes em serviços voluntários.

A corporação afirma, também, que cortes no orçamento previsto para este ano prejudicaram o emprego do efetivo e a atuação durante o primeiro e o segundo turno das eleições. A corporação diz que cortes prejudicaram os pagamentos de diárias e que o valor disponível caiu de R$ 70 milhões para R$ 43 milhões, além de os valores das diárias terem aumentado sem que o orçamento fosse ampliado.

Para amenizar o problema, o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, afirma que foram solicitados recursos adicionais ao Ministério da Economia. "Os recursos financeiros foram solicitados para viabilizar o reforço de efetivo, já que houve cortes orçamentários que atingiram algumas receitas, como IFR, que baixou de 70 milhões para 43 milhões, e diárias, que baixaram de pouco mais de 33 milhões para 30 milhões. Em relação a diárias, deve-se levar em consideração que houve um aumento nos valores, não havendo, por parte do Ministério da Economia, ampliação do orçamento da instituição", destaca a corporação.

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