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Saúde quer implementar 19 mil equipes de saúde da família, bucal e multiprofissional até 2026

Meta foi estabelecida pela pasta na reconstrução da Estratégia da Saúde da Família; investimento para municípios também vai aumentar

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Nísia defende papel do SUS na redução da desigualdade (Julia Prado/Julia Prado/MS)

O Ministério da Saúde pretende implementar 19 mil equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e multiprofissional até 2026. A meta faz parte da reconstrução da Estratégia da Saúde da Família e foi reforçada nesta quinta-feira (11) pela ministra Nísia Trindade. A implementação será feita por ano, sendo 2.360 equipes de saúde da família, 3.030 equipes de saúde bucal e mil multiprofissionais a cada 12 meses.

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“O SUS tem um papel muito grande em trazer a cidadania e reduzir as desigualdades do nosso país. E para o enfrentamento das grandes desigualdades, precisamos da continuidade de diálogo em torno dessa agenda. A Saúde da Família é um recurso fundamental. Cerca de 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos na atenção primária”, disse Nísia.

Com as mudanças, o usuário poderá avaliar o atendimento nas UBSs em uma interface do SUS Digital. O ministério quer priorizar o retorno das visitas domiciliares dos agentes de saúde. O secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço diz que é necessário resgatar e trazer inovações para garantir qualidade e alcance dos atendimentos à população.

“A Estratégia da Saúde da Família completa 30 anos, e o que começou com 300 equipes hoje chega a mais de 52 mil, atuando na quase totalidade dos municípios brasileiros. Sabemos que a cobertura da saúde da família reduz a mortalidade infantil, com menor risco de internação e reinternação dos pacientes e redução de 48% do risco dos atendidos desenvolverem tuberculose”, apresentou.

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Segundo o titular da pasta, as equipes de saúde da família recebem atualmente um valor médio de R$ 21 mil, que será ampliado para R$ 24 mil a R$ 30 mil, podendo chegar a R$ 34 mil em 2025. A variação ocorre de acordo com o número de pessoas acompanhadas por cada equipe, sendo que cada uma pode acompanhar até 3 mil pessoas.

No modelo anterior, as equipes eram pagas por número de pessoas credenciadas na atenção primária, o que não significava que essas pessoas eram de fato acompanhadas pelas equipes de saúde. Isso resultou na sobrecarga para as equipes, dificuldade de acesso e atendimento para a população.

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Monitoramento das UBSs

O Ministério da Saúde deve abrir neste ano inscrições 180 mil vagas para a segunda turma do Mais Saúde com Agente. Segundo a pasta, toda a categoria atuante no SUS será contemplada - 176 mil agentes foram diplomados em 2023. O governo expandiu a comunicação com os agentes em um canal no WhatsApp utilizado para divulgar informações oficiais.

Felipe Proenço disse que o ministério inicia em junho a coleta de informações do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde. O levantamento pretende identificar as demandas dos trabalhadores das unidades e dos gestores locais em relação à infraestrutura, insumos, equipamentos e processos do trabalho. O último estudo do tipo foi feito há 12 anos.

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