A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou nesta quarta-feira (18) a importância da população ingerir bastante água e procurar locais frescos em meio aos incêndios que atingem diversos pontos do Brasil, em regiões do Cerrado, Amazônia e Pantanal (veja abaixo a lista completa). A orientação da ministra foi dada durante lançamento de plano de ação para redução dos impactos das arboviroses, como dengue e chikungunya. Nísia reforçou que não existe um direcionamento único sobre a suspensão de atividades, como aulas canceladas em algumas escolas, por exemplo. Segundo ela, cada caso deve ser avaliado pelos governos locais para definir a melhor conduta de prevenção aos danos causados pela fumaça que atinge diversos estados.Para a população, as principais orientações são:Aos gestores, o Ministério da Saúde orienta:Devido à fumaça, diversas escolas do Distrito Federal suspenderam as aulas nesta semana.O plano de ação contra a dengue possui seis eixos, com foco para implementação no segundo semestre do ano – quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos. São eles: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e manejo clínico, preparação e resposta às emergências e comunicação e participação comunitária.Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial. Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e identificação de sorotipos circulantes.A pasta da Saúde vai expandir o uso de estações disseminadoras de larvicida para controle do aedes aegypti, transmissor da dengue, nas periferias brasileiras. “A armadilha atrai as fêmeas do mosquito que, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, são impregnadas com o larvicida. Quando visitam os criadouros, os contaminam com o inseticida. O resultado final é a redução no desenvolvimento de larvas. A lista preliminar tem 17 municípios de todas as regiões do país”, explica o ministério em nota.