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Termina oitiva de Marcos do Val na PF sobre reunião com Bolsonaro para planejar suposto golpe

Senador foi ouvido nesta quarta-feira em Brasília após ex-presidente ter prestado depoimento na semana passada

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Sede da Polícia Federal, no DF
Sede da Polícia Federal, no DF Sede da Polícia Federal, no DF

Terminou, na noite desta quarta-feira (19), o depoimento do senador Marcos do Val (Podemos-ES) à Polícia Federal no inquérito sobre um suposto plano para executar um golpe de Estado. O parlamentar chegou ao prédio da corporação às 13h45, e o depoimento começou por volta das 14h. O parlamentar é investigado por participar de uma reunião com Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), em dezembro de 2022. O ex-presidente havia sido ouvido pelos investigadores na quarta-feira da semana passada (12).

O próprio Do Val divulgou, em fevereiro deste ano, que Bolsonaro o teria coagido a articular o suposto golpe. O ex-presidente afirmou em depoimento na semana passada que não participou do plano, mas confirmou ter havido a reunião.

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Bolsonaro foi citado pelo senador em 1º de janeiro deste ano durante uma transmissão ao vivo na internet. O ex-presidente, contudo, afirmou em depoimento na quarta-feira (12) que não teve parte no plano para gravar Moraes.

A ação investiga uma suposta reunião denunciada pelo senador Marcos do Val. No encontro, teria sido discutido um plano para grampear o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e obter provas para anular as eleições de 2022. Bolsonaro nega qualquer tipo de envolvimento.

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Em junho, Marcos do Val foi alvo de mandados de busca e apreensão por tentativa de obstrução da Justiça. O senador afirmou na época que estava sendo "perseguido" por Moraes e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. O senador disse que já aguardava uma ação policial. "Já estava esperando, mas não no meu aniversário."

A PF já havia agendado um depoimento para Do Val falar sobre esse caso, mas ele não compareceu. A determinação para o novo depoimento é do ministro Alexandre de Moraes. Depois da ação da polícia, o senador apresentou um atestado médico e se afastou das atividades parlamentares.

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