A investigação que apura supostas fraudes praticadas contra aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), entre 2019 e 2024, rendeu uma apreensão de R$ 41.077.064,03 por parte da PF (Polícia Federal) na semana passada. O valor inclui dinheiro em espécie, joias e carros, como uma Ferrari e um Rolls Royce.A operação ocorreu na semana passada e cumpriu mais de 200 mandados de busca e apreensão. Do total acima, os policiais levaram dinheiro em espécie, carros, joias e semijoias. Confira:Valores em reais: R$ 470.099,00Valores em moedas estrangeiras: R$ 1.264.655,28Valores dos carros: R$ 34.535.868,00Valores de joias e semijoias: R$ 727.021,00O restante dos objetos e valores não foi divulgado, mas há inclusive quadros caros. O prejuízo estimado pelo suposto golpe em aposentados chega a R$ 6,3 bilhões.Segundo a corporação, as vítimas sofreram descontos não autorizados referentes a mensalidades de associações e entidades, aplicados diretamente na folha de pagamento de aposentadorias e pensões — mesmo sem a devida autorização dos beneficiários.A mensalidade associativa é uma contribuição periódica paga por aposentados e pensionistas para fazer parte de associações, sindicatos ou entidades de classe sem fins lucrativos que representem os interesses dos membros. As organizações, por meio de convênio com o INSS, oferecem auxílios funerários, odontológicos e psicológicos, colônias de férias, academia e consultoria jurídica.Segundo relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), a partir de uma instrução normativa do INSS, publicada em março de 2022, os descontos poderiam ser realizados desde que:Segundo a PF e a CGU, o esquema envolvia entidades que aplicavam os descontos diretamente sob os benefícios previdenciários, com a suposta ajuda de agentes públicos e uso indevido de dados dos beneficiários.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp