Fiat e Chrysler divulgaram nesta quarta-feira (29) os novos nome e logomarca que passam a designar o grupo ítalo-americano mundialmente. A partir de agora, o conglomerado passa a utilizar a sigla FCA, de Fiat Chrysler Automobiles. O comunicado chega uma semana após a fusão total das companhias.
No último dia 21 de janeiro, a Fiat completou a compra da fabricante norte-americana após mais de um ano de intensas negociações com o fundo de pensão dos funcionários da Chrysler, grupo filiado ao sindicato nacional dos metalúrgicos. A italiana pagou US$ 4,35 bilhões (mais de R$ 10 bilhões) pelos 41,46% dos papéis restantes.
O processo de compra do grupo Chrysler — que reúne as marcas Chrysler, Dodge, Jeep, RAM e SRT — começou em 2009, logo após estourar a crise econômica mundial, no fim de 2008. Naquele ano, Chrysler e General Motors pediram concordata e acabaram salvas pelos governos dos Estados Unidos e do Canadá.
Pouco tempo depois, a Fiat — dona das marcas Abarth, Alfa Romeo, Fiat, Lancia, Maserati e Ferrari — começou a "paquerar" a Chrysler, que rapidamente se inclinou de forma positiva, dando início ao processo de fusão. A aliança entre as empresas foi estratégica, para permitir o retorno da Fiat ao mercado norte-americano.
Ao mesmo tempo, a Chrysler, falida, viu na associação com a Fiat uma forma de reconstruir a companhia, especialmente com o compartilhamento de plataformas e tecnologias. Com a fusão completa, as duas montadoras passarão a ter produtos compartilhados. E o brasileiro, certamente, verá esses novos carros nas ruas em breve.
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